[Verso 2: J-K]
Tenho o coração armadilhado com espinhos feitos de algodão
Mãos com rosas são manobras de diversão
Eu sempre soube aquilo que queria
Porque eles não entendem os versos e elas adoram a poesia
Trago o sabor da vitória e as marcas do combate
Arranhões nas costas, o pior fato no chão do quarto
Cálice cheio, no meio de cápsulas, a focar uma pluma
Três riscas, tabuleiro de prata, a af*gar um puma
Peça rara, forjei uma soqueira com a minha cara
Uso o sangue para desenhar ouros e copas nas cartas
Sem mapa, eu estou tão longe
Sem data, só sei que hoje é hoje
E hoje há uma razão para brindar
Já faltou mais para acabar, já faltou mais para apagar
Já faltou mais para faltar o ar e eu só me vejo a brindar
Eu juro, miúda, estou numa de me afundar
[Verso 3: Stray]
A mentira vem à tona, flor de Lótus
Amor perfeito, semente do Demónio
Bebo para não sentir,clorofórmio
Palavras encravadas,espinhos no meu copo
Pálpebras com palitos, olhos de vidro à prova de tiro
Na prova de vinho eu provo o que me davam no ninho e provo que o meu sangue que não se verte sozinho
Confia em mim, eu vim lá do canil
Dá-me o cantil,sê difícil
Deixa o meu chuço, sai do meu prédio
Leva o meu mau tempo, deixa o meu mau génio
Sopra as nuvens do meu temperamento colérico
Eu sou perfeito, sou-te sincero
Pesa-me o espírito, homem mais forte do mundo
Lê-me o sina, diz-me quando é que eu me afundo
Venha à chuva, que se lixe se eu enferrujo
Eu fico bem a**im com o meu pequeno brilho... sujo