Nossa dor congelada Como um grande tesouro Nossas faces geladas Envoltas em brilhos Profundas belezas Na fúria incontida Poço das paixões Com as fomes do homem Com o samba nas cores Com os olhos em chamas Na força da fogueira E o pulsar da madeira No quasar do sertão E essa lâmina brilha Como sabres de ouro Desprendendo vertigens Final das cacimbas Impactos de aríete E o pulsar do minette No quasar do sertão