E dizem que somos felizes Que não temos dores e nem tristezas Não pagamos contas e nem trabalhamos Caídos com a cara na sarjeta Nosso coração é brinquedo Nas mãos de uma mulher cruel Alguns nos acham malandros Mas é de palhaços que fazemos papel Bebemos sim quem se importa? Bêbados sim, por favor, abra a porta Coloque gim no pingado Vivemos a**im, sem mulher e embriagados Gaguejando sem ter dinheiro Nenhum garçom nos compreende Agimos como putas baratas Que por um drink se vendem Desprezados por quem amamos Somos vítimas da maldade Apanhando da polícia Humilhados pela sociedade REFRÃO E quando o sol nos acorda De ressaca e com dor de cabeça Rebatemos nosso infortúnio Com batida de meia de seda Bebemos por que não nos querem Brindamos nossa solidão E temos que ser caras de pau Pois caímos com a cara no chão REFRÃO