Falar sobre vida Foi como um drinque no inferno Vi por onde eu errei Cerrei os punhos, o berro Pus o meu melhor terno E desci as 6, toma! Cresci por 3 zonas Honra o nome Quanto vale um homem pra vocês? Se não palavras e um pouco de sangue Pulsando e fazendo o caminho das larvas E o efeito boomerang lhe batendo nas estradas O meu som chegou onde o meus vivem em celas Favela no horizonte eu vim abrir a janela Tormento nas praças, essa raça não pa**a desses verões O mundo é uma farsa onde traças se alimentam de camões Meus irmãos de Rivotril, vivo o fim dessa navalha Centelha, cada batalha é um ode a Silent Hill Escolha o melhor das tuas irás, mentiras irão sufocar Respiro o mais denso dos ares meu olhares cantam Meu lugares sangram, tem um corpo de sangue pra dar Quando o inverno pa**ar, vocês vão colher o que plantaram [Refrão] É o vento Frio, e o tempo frio E um rio que corta esse solo hostil É um mundo frio, é um tempo frio E um rio que corta esse solo hostil [Verso] Me dá outro trago, é o incenso das eras Tormento das feras, é o alívio Eu conheço o que há nas Quimeras, meu medo é força o convívio Eu vim da terra do vício, das histórias de tinta Onde o mundo te dar, te tirá com mãos distintas Quero quebrar essa ponte, Saara, esse norte 'guevara Minha morte, senzalas, o meu nome das balas Quero moldar muros e com mão cruzá-los Por grilhão no calos, e chegar ao fundo e Fugir Eu vou fugir, desse eterno trago Inimigos cresçam, enquanto arrumo essas cabeças no saco Minhas mão secam, os sãos pecam Cada verso estrago um universo vago e meus irmãos negam [?] Essa orda te cega, essa merda te cega Cada um que quebre suas próprias regras Pecador, pega tua dor, some e joga o rancor fora 'Cê só tem o nome, o jogo é agora [Refrão] É o vento Frio, e o tempo frio E um rio que corta esse solo hostil É um mundo frio, é um tempo frio E um rio que corta esse solo hostil