[Verso 1: Froid] Filho eu te dei tudo, dei vida, dei asas Eu te dei comida, dei camisa, errei as marcas E se eu te dei uns tapas foi porque cê deu uns tapas Eu te avisei, nada de drogas na minha casa Amor você é tão sujo, você é um sortudo Também te dei tudo, foi o primeiro fez tudo Nosso bebê não vai mais se chamar Bruno Você é tão burro, tinha que estragar tudo O Deus me disse que eu só ligo pra pedir É sempre a mesma coisa, é que eu só penso em mim E eu vou morrer se eu continuar bebendo a**im Antes de desligar esse é o terceiro e último rim Sei o que você tá pensando lek, que eu enchi o bolso, que cresceu o dread Hoje eu não tenho chefe, mas maldito game que me deu um cheque O tipo de cara que nunca teve nada então quando esses cara vence Quer estampar na cara que eu não mudei nada Que eu zerei os caixa e virei tudo em tênis [Verso 2: Rod 3030] Estamos todos presos, presas da falsa liberdade Preconceitos, eu presumo, são pilares da maldade Antes grilhões que nos prendiam, até nos vendiam pros outros Hoje é a luxúria que nós prende junto com os cordão de ouro Ai vocês fala: "Rod não é preto quer falar de escravidão" Não sou judeu também, mas sempre achei Hitler mó cuzão Tô pelo certo sempre, OutraLei, num mundo nonsense Tô pela letra, se fosse só pelas drogas, eu escutava trance Eu sou de outro plano, outro lado, pros careta outro trago Me dá uma caneta ou a baioneta, eu mato o Bolsonaro Me perdoe Deus, compartilhei o ódio entre os homens Eu só queria avisar o Senhor que eles estão roubando e usando seu nome Eu vim de Atlântida, reencarnei Brasil, subindo as rampa Pra ficar longe desses merda eu dou descarga e fecho a tampa lá Comigo é sem 2 papo, no beck é 2, pa**o Finalizando o feat, eu engoli esse beat e nem arrotei depois, paz [Verso 3: Dalsin] Só limpa o sangue da camisa e manda se fu*** Liga aquela Monalisa e chama pra fuder Não tô num momento bom pra esses verme vir me pilhar MCs vagalume, apaga mais rápido que brilha Filha, você aceita ser a mãe dos meus bambinos? Se o RAP não vira nós monta uma bica e vende uns pino SPVic trouxe um fino e a foto dela nua To vendo ela me olhar, mixar o civicão na rua Mas deixa ele cresce, deixa achar que tá em casa Descarrega e limpa o sangue da camisa do Dama**a Enquanto escrevo essas rimas tentando achar vacina Lembrando quando eu transava com a vaca da rua de cima Podia fritar, não fritei. Podia flipar, não flipei Mas falei o que esses bucha ai tá demorando há mais de um mês Num dizer que não falei das flores, das flores, falei Não falei foi do amor porque há uns mês atrás matei! Tey! [Verso 4: SPVic] Desde o evangelho perdido de Tomé Meus ouvidos e a minha fé com os amigos sincroniza os sentidos Aos vivos, sobre morte, mortos, livros, ciclos e a discrepância de que quase tudo é relativo Intrigo e entrego hábil ao cego, na metáfora Meu ego nessa cápsula e enterro no Éden pra aturar outra fábula Proponho, servo! Sirvo ao risco prévio O objetivo é sério Privo ou sigo, esse que é nosso sonho coletivo A atenção em ser notado em meio a multidão Pensadores, professores e alunos em extinção Somos os computadores cada um com a sua versão Detentores da matéria prima, preso à imitação E nós partimos, latinos, já foi a humilhação Colidíamos e sabíamos que não é religião É ópera! Fiel é a nota que opera essa cólera Então sobe lá no palco e aguenta o fardo ou a minha úlcera É visceral entreter o sarau, não é diss-cerol, é o veredicto Desigual é ferir a moral do Marcelo, David e Benedito Num novo circuito além do conflito, desculpa, eu consigo viver no infinito e você não Firmão, é esse o intuito