[Introdução] Consciente, lúcido, consciente Consciente, lúcido, consciente Consciente, lúcido, consciente [Refrão] O meu cérebro tá brincando comigo O meu cérebro tá me dando perdido Pro sanatório eu não volto... [Verso 1] Louco, maluco, dodói com o fio desencapado Cérebro eletrificado pra dar choque nos arrombado Sejam bem-vindos a minha mente doente Tomem seus remédios, peguem seus lugares Usem suas camisas de força Lobotomia sonora estoura seus tímpanos Te enlouquece deixa baba escorrendo Pela sua boca (trouxa) Se existe essa porra de bipolar eu sou multipolar Quando junta 220 volts, Vitor e Funkeiro Impossível não se irritar É muito maluco pra um crânio só Se eu tento expulsar a porrada come entre eles E eu que levo a pior Esse monte de remédio sem receita misturado Faz o mundo sumir e a sanidade também Se eu já sou louco visivelmente louco Com o uso desses dopantes viro trem desgovernado Multiplicado por cem Não vou voltar pro hospital Meu delírio é verborrágico como o mais forte dos ácidos Radiomental, estático, mágico [Refrão] O meu cérebro tá brincando comigo O meu cérebro tá me dando perdido Pro sanatório eu não volto... [Verso 2] - Xiii funk falando sozinho em? Essa era da boa em? Põe dessa pra mim - Vai tomar no cu, seu 220 volts do caralho Aparece, rouba minha onda chateia bagunça meus horário - Quero que Vitor, que Funkero vão todos os dois se foder Vai dizer que não sou a melhor parte que existe em você - Vamô parar com a bagunça aê, não consigo nem pensar - Foda-se não tá aguentando então... Pede pra ralar Minha cabeça é uma bagunça constante não tem tóxico que me Intoxique mais que o peso de um instante, tomei uma overdose de realidade, me matô Minha mente foi pra longe e nunca mais voltô Me desconectei dessa matrix maldita Sigo sussurrando enquanto o mundo grita, grita E essa dor de cabeça que não pa**a Não adianta tarja preta nem cachaça.. Desgraça, desgraça [Refrão] O meu cérebro tá brincando comigo O meu cérebro tá me dando perdido Pro sanatório eu não volto...