[Verso 1: Ber] É uma overdose de sentimentos, uns emocionados outros ciumentos Palavras são como tiros, deixam cicatrizes não apagam com o tempo A isso que me refiro, vicio na fama, suspiros de putas na cama Vampiros, drogas e grana, bom né? Levar 3 pro hotel depois do show porque elas curtem o flow E acordar como astro de rock n roll, ou nem dormir porque esquiou Pensando bem, meu Rap ganhou o Brasil é que eu tava trabalhando enquanto você dormiu Por isso mermo tu nem viu Percebe que você é dono do destino Tem que se valorizar o sonho de menino Dinheiro não é sorte, só no Ca**ino Ou na loteria, mesmo a**im é preciso tentar Senão tu nunca ganharia, pra acertar tu tem que apostar Todavia , também tem o fator acaso, pensando no caso Pensar pequeno não te leva pro fundo te deixa no raso Viver tem prazo, tu vai colher o que tu plantar no vaso E tu vai cair se tu não amarrar os cadarços [Refrão] Areia cai na ampulheta Não perde o foco nas maletas Aí MC, ta preparado? Sucesso vem só pra que aguenta o fardo Areia cai na ampulheta Tu quer a fama ou as boceta? E aí MC, ta recalcado? Sucesso vem só pra quem atura o fardo [Verso 2: Ber] Desde de 2007 trabalhando igual workaholic Rap, s**o e alcoholic, as minas diabolic Tóxico e auto destrutivo mas corpo fechado intuitivo Eu diria predestinado pra essa missão que hoje eu vivo 3.2 de pura sagacidade já pa**ei da fase De querer ser de verdade ou ser pego pela vaidade, menó Minha métrica dá nó, dos falador eu tenho dó Sou velha guarda igual Dicró, tipo tu sabe que é B.O Fé, na companhia de Seu Zé minha poesia é Candomblé Sou malandro que se garante e não deixa "chabré" Sai de ré , mané, jogou os dados e dá 7, 6+1 "tese" Grower não é traficante, legalize pra "vaer" [Refrão] [Verso 3: Spinardi] Meio dia boa noite , uma pausa pro corte, quem sabe um pouco de sorte Driblo e me esquivo da morte mental, já nem me sinto tão forte O sol me esnoba eu dispensei a xoxota Pra garantir cota enquanto eu prezo são vocês que dão a nota Já escrevo em qualquer pedaço de papel e é só pra me sentir fiel Que eu abro e fecho a porta do céu, pra tu ver Não limpo prato pra escutar o escarcéu, é bom saber Que aqui tu vive pra escolher qual que é o melhor jeito de morrer Fui comparado com o bobo da corte, que já nem é tão bobo a**im Por isso não interpreto como fim, só interpreto o intelectual Vulgo ban*l como outro na caça do din, riram dele como riram de mim É tão simples, simples a**im, problemas Quais são os que te deixam feliz? Pera um pouco pra limpar a cicatriz que voltou a sangrar com Esse diz que me diz (com esse diz que me diz) Ta na hora de fechar a janela com a pausa pro segundo corte Um brinde a nós, eu vivo a**im, meio dia boa noite [Refrão]