[Verso 1: Spinardi] Enquanto eu chego em casa cedo Meu pai me reflete o medo O sol que atrás da nuvem se esconde leva o segredo Em quanto tempo eu vou revê-lo Em qual ponto será que eu chego As linhas do meu caderno são camas que me aconchegam Retórico enredo do apego A tempos me tira o sossego sebo Prefiro essa sujeira, prefiro o apelo Bebo um gole de sinceridade Meu nome é Spinardi, parte disso tudo Parte de quem te aponta o dedo E tu é sujeito a exploração porque te aponta o dedo Sei que eventualmente maquiava tal corrupção Pegou na mão do cidadão, cão Mestre do discurso O que tu chama livre arbítrio é o que eu chamo de abuso [Refrão] Previsto estava escrito que viram o fora da lei O fora da lei Previsto estava escrito que viram o fora da lei O fora da lei [Verso 2: Pizzol] Ando perto da calçada suja Só um segundo pra que o gato preto pule longe e fuja Torcendo para que o azar não surja Mas é tarde pia a coruja Fim de feriado muitos estão a**ustados Percebem na imagem há algo errado Quase um tesouro encontrado Não basta os 7 erros me mostra os 7 pecados Querem que eu ouça as palavras do falso profeta Do pá ofeta Qual das duas eu escolho (não sei) Pois escrevo treinando a mente esperta Calando boca aberta praticando o olho no olho Não acredito se só diz e não completa Uma pergunta, e só permito se for a correta Previsto e escrito e capacito a sua meta Haikaiss chamou o Pizzol agora verme sai da reta (sai!) [Verso 3: Spinardi] Mas o que vale os versos ditos um tanto quanto me arrisco Medito mesmo que aflito um conto previsto e escrito O conto é que são poucos os que pode escolher Se aqui você avança ou se avançam pra você Injustiças dividem-se em listas Por outro lado me fiz novas perguntas do que aqui requisitaram Do pa**o que dá berrado te aponta a recomeçar Mas o normal não é pensar em fazer normal, é fazer sem pensar Por que será o descontrole dessa gente? Parei pra ouvir o cara sobre o uso de entorpecentes Seu dentes cor amarela, olho expresso, sabor confuso Me disse que mais louco fica longe do produto E eu mais louco fico de tentar entender o mundo E eu mais louco fico de tentar mudar o mundo Seu questionamento sobre mim já não me insulta Eu não preciso da resposta, eu só preciso da pergunta [Refrão] Previsto estava escrito que viram o fora da lei O fora da lei Previsto estava escrito que viram o fora da lei O fora da lei [Verso 4: Período bem congestionado Enxergando o rosto meio pertubado Com a mesma alegria de um dia nublado E com a mesma fidelidade de um filme dublado A cigarra, a formiga, o trabalho árduo Pouco vêem, só restam as olheiras e o tempo que pa**ou Tempo, muda a referência Minhas composições provando a minha existência Eu não quis que fosse fácil a caminhada eu já me desviei Pois até diabos vestem Prada Moram na sala da sua casa E quando eu dei confiança esperei algo recíproco E na verdade eu só recebo raiva