[Verso 1: Spvic] Hey você que tem tudo E se tirarem tudo de você Em que se apoiar, não tem pra onde correr Você vai segurar, não tenta entender Tá em choque de dia, vai chorar quando anoitecer E se deparar com um silêncio que provoca Com gente mais ruim que personagem de anedota, ó De noite brota só, zumbi de porta Se esbalda em lua cheia feito Alexandre Frota Cê quer espaço? De vai e vem quer dar abraço Nunca fumei, então guarda o seu maço A frieza do cansaço, áspero por acaso Nasço após cada laço, um pa**o antecede um pa**o e só Maqueia sua vida na bola de meia não vai resolver Dizia Itamar de laranja madura na beira da estrada Ladeira e descida, inicio e o fim Dois lados pra escolher, eu desço a milhão B.O tá na mão, conheço melhor a quebrada HÁ! Pro desespero dos que cuidam da minha vida Não atendo celular, facebicos querem briga Siga-me, só, não persiga-me Antigamente era outra fita Tente não só acompanhar o zica Vem vê, Parque Monteiro, Pery Furnas, Flamengo, Lili, Sapo, Dio, Heli, De caps à drita Paga pra sair Some, consome, estoque e se entope Consome, estoque e se entope Se envolve e vicia esse bando de lock! Se os cara compro, e eu vendi é porque trabalhei E eu falei pro seu guarda Não quero saber, vou cumprir meu dever A voz dele é ativa de farda Eu sinto vergonha admito Eu sinto vergonha, do meu país Eu sinto vergonha admito Eu sinto vergonha, do meu país [Refrão x2] Mano sei que é osso, o tempo corre mais Cade a segurança guardada de um tempo atrás? Me disseram que era osso sair do fundo do poço Inverno quente inverno me movo pra ver se posso [Verso 2: Spinardi] Eu to no ar visto a jaqueta preta De tempos, jaqueta velha Uma das únicas que guarda a gaveta Produtos somem, eu procuro por nome Nomes de vias noturnas, quem vende e consome Enquanto minha mãe senta no sofá vendo gazeta Porém conforme eu prendo a fumaça Fedor de carcaça Da roupa que ama**a Aperto pa**o e sigo atento E mano queima e pa**a Sirene que embaça Sirene que grita faça, faça Sirene que grita faça Em tão pouco tempo garoto precoce Vendeu o que a família tinha de posse Pra substância do corpo que pede Que vive de, vive de, vive de tosse E ele admite que a vida não é tão fácil, é foda Sei que podia não acontecer O que tinha que havia de acontecer Mas pode crer quem se incomoda Vivendo entre zumbis Quem vai constar uma, quem vai garantir Que o garoto teria pra frente um futuro seguro Convivo com obscuro e nele já não me saturo Meu conselho pra você é que desconfie da altura do muro [Verso 3: Sombra] Vai e vem nas quebradas eu digo está a**im Não desvie o caminho adiante, vou vish sei Pa**o por ali O que você quer, sim, tem o que você quer Causar as inconsequencias deixam o caminho estreito Sem poder recorrer a algo que é seu por direito É sem conceito, o perfil dos loko é sem respeito No mais bem, algo mais alem Deixe seu psicológico tipo seu refém Mano sem essas nunca nestas Presta atenção e verá De fato o que acontece Lidar com as coisas desde o ponto de partida Haikaiss e Sombra filosofando a vida... [Refrão x2]