[Verso 1: Tubaína] Então bom dia seu doutor, eu sei que de doutor o Sr. não tem nada Mas me dê uma inspiração aí Pra poder prosseguir To precisando de uma maca, de um psiquiatra Preciso de uma faca pra cortar meu pulso aqui Ta foda aqui, confesso que Disposição pra mim Consegui, confesso que Vim falar o que vivi Tudo aquilo que conferi Ou aquilo que eu vi Bem no veneno vivi, fi Fiquei mais depressivo, vi mais Confesso que, eu aprendi Confesso que, quando dediquei minha vida pro que eu amo eu recebi Muito amor Perguntei pro senhor Que porra de vida é essa que expressa tanto sentimento e dor Sem saber o que fazer na batida As rimas que foram perdidas Quantas madrugadas em claro ainda vou ter que viver Faço o que nessa terra maldita Perguntei o sentido da vida Ter perdido a função que te foi dada pra exercer Confesso que [Ponte 1] Eu estava anotando aqui algumas ideias Refletindo, sobre a realidade que é buscar um incentivo pra vida [Verso 2: Spinardi] Então olha na bola do olho que mata Mas pensa comigo, veja na lata Gata, outra mega ironia me ataca Vá, tempos difíceis demais Meu pai eu sei que as máscaras mais belas são as máscaras que caem É a mesma máscara que aflige, ma**acra Revejo tudo que vi, afirma a coerência tão longe daqui, longe de mim, si perto de ti Às vezes eu me deparo com a energia do chakra Ó, você que sugou minha pureza Esperteza, é difícil lembrar, mas Você deixou falha na conduta Vai ser cobrada sua filha de uma puta Olha só, olha só Camarada, bota um gole da malvada Tu vai ver se eu não vou me entreter Desabafando com os ratos Minha pele envelhece mas meus olhos ainda continuam intactos [Ponte 2] Eu sou obsoleto, você é, todo mundo vai pa**ar, mas temos que deixar nossa mensagem [Refrão: Tubaína e Spinardi x2] Os peitos dizem que o que tenta sem hesitar Tentam pra se arrebentar AA não to aqui pra comparar Não tem protetor pra consequência, vacilão [Verso 3: Spinardi] E por favor só não me sinta dó Porque eu sinto dó Ligo os fatos, te confesso que me sinto sozinho Consciência me puxa Vem de lá e cá Não tem trégua, falta peça nesse dominó Escuto quem me criticou sem saber que estive por um fio Pois talvez sente pena Um menino, São Paulo, Brasil é fácil falar, foda pensar É lorota, vem de berço, do texto, é curto o pavio [Ponte 3] Eu estou dando testemunha nesse escrito, nesse escrito [Verso 4: Spinardi] Não vem me dizendo que sabe a verdade Mas maluco metido a marrento não sabe a metade Vou da cidade não vejo que perto que pala tanta atrocidade Murro na ponta da faca A todo tapa Meu convívio com o dilúvio saca Quanta gente nesse xilindró Nego é só o pó Terra ouro e prata Segurança e tinta Mano quem que avisa pra essa gente farta Que o desgosto de saber que seu vizinho agora é o ratá tá tá De brinde ela vem no sapato Desculpa amigo, a moça do sorriso é a máscara do anonimato Me sinto aliviado em tu me ouvir Eu sei pois ir além de certa forma talvez seja desistir [Verso 5: Tubaína] Também não sou santo também Nem pretendo ser Minha família me inspira, me envia bondade que invade pra eu poder sobreviver No meio da selva de concreto, milhares de objetos De pessoas, de coisas, puxam pra baixo Mas acho que é só pressão Tipo uns grito do patrão Bota banca de dono de tudo, dono de tudo que teve estudo E acha que a**im virou dono de tudo Mas vá, dono de tudo é só Deus Dispenso a bronca, peço conta E provo quem manda é eu Então doutô Deixa eu desabafar aqui pro senhor é tanta ideia presa que nem presa ninguém da valor Então montei minha própria empresa, agora trabalho pra mim Simples a**im, boto minha comida na mesa Ainda to atrás do meu rumo Ainda to atrás do malote Tento manter minha mente forte Mas às vezes dá uma ocilada E ai que eu me meto em cilada Por isso não repare se um dia eu não pa**ar mais por aqui Confesso ti Quantas vezes progredi Confesso que Que também já regredi as vezes que me distrai Confesso ti O que que eu realmente quis eu consegui Que nada no mundo me toque e eu me desfoque disso aqui Confesso que [Encerramento: Scratches] Fiquem com Deus, fiquem com Ddeus, fiquem com Deus