As vacas sempre foram loucas Palavras soltas São entradas Portas para gente pobre Como a nossa Derrepente vem a fossa Prova que o tempo nem sempre, é sorridente Chove talento mas só molha Todo o crente que mora Com a mente nas prosas Que entende Que o mais bonito são os espinhos da rosa Domino as cordas Vocais com notas Que tocam E atraem um pouco as ma**as 12 pa**as Dá-me 12 pa**as Como se fosse o fim do ano Celebramos a entrada Faz as contas já levaste 12 barras Fogo ou lava Ou podes ou paras Ou cospes ou escarras De fora ficam os brothers Que nunca acreditaram Que o Deville era o cara Que mudara Esta bosta Nas minhas costas Marcas das facadas dadas Por caras mais p**ys que katotas [Refrão] (x2) Não é para os kotas Não é para os putos É para quem ouve E tem a alma com soluços Não é a droga que eu consumo É o que eu sonho É mais medonho que o escuro Cada erro é mais perfeito que o outro Aceito a derrota Entrego o meu medo Ao bico do corvo Cada ser tem o seu defeito no amor No peito a pólvora Acendo e rebento Disparo e falho de novo Eu sou pirata Sou pilantra Flow que encanta Loucamente a minha alma canta, sangra Nunca santo Janto com 2 facas Só aprendi o que era a lama Quando andei de quatro patas Ser rato mata Se és gato caça Nunca aos de casa Rapa, baza Tas na kubata Cortas a kizaka A porta parte Casa ta cercada Queres vida fácil Sê politico Sê critico Sê sinico Sê vitima Luta por ti Pelo teu intimo Se vês o fim Logo verás o principio [Refrão] (x2) Não é para os kotas Não é para os putos É para quem ouve E tem a alma com soluços Não é a droga que eu consumo É o que eu sonho É mais medonho que o escuro