[Produzido por Slow Caires] [Verso 1 : Slow Caires] Tanta merda que se pa**a Alegria vira desgraça Coração sem o amor, sem a cor que define a raça E a**im pa**a-se Sinto me cansado, a vida cansa Mais uma vez com o diabo, bem sabe a minha dança Enquanto nada avança Faço cruzes com a esperança Que algum dia sorria enquanto ainda não vejo mudanças Não há um dia em que eu não pense como será o amanhã Como uma melodia intensa, sem certezas do amanhã O que se pa**a é que eu não mudo, no meu mundo perdido À caça de trabalhos para esquecer o facto de eu estar sozinho Para esquecer o facto de eu estar perdido na solidão Para esquecer o facto de eu já nem saber o que é uma relação Não sei como mas de alguma forma vou aguentando Pa**o a pa**o, tudo a seu tempo, sozinho vou batalhando Os álbuns vão saindo como sempre, vou trabalhando k**erz Records é família, é para isso que nós lutamos [Verso 2: NA Roots] Hoje acordei com uma pancada violenta na testa Cabeçada no teto, deduzi : vida não presta Ou seja, eu não presto, pretextos são escusados Não entrelaço a mão mas peço a Deus misericórdia A bordo do Concórdia, sem frota, sem discórdia Descodifico rotas De que é que valem, se os meus n***as fazem dela anedotas Não peço vale, porque amo em bruto foi suado Se não valer a pena então vou me manter deitado Se não valer a pena não me digas e faz fisgas Quem corre dizes bem, olha p'ra mim deitado No mm vai e vem, sou fútil por não ter E se eu tivesse mais ganhava atenção de quem tem E por a**im pensar, eu subestimo o "Igual a Mim" Desvalorizo a mim Deito fora valores morais dados pela mami Três vezes na madeira futuro pertence a Deus Seis shots para os meus n***as independente patente Um gajo fala e sente, nunca fui o contrário Talvez por isso Oh Lord, a vida deu-me um cabeçário Fizemos "trariocon" Relacionamos um círculo no quase tudo ou nada Ainda 'tou preso no "quero", "se faço" e "se levanto" Felicidades do lado repartida em divisas Portas e portas bati, alguém mora ai, alguém que fale a minha língua Alguém que curta dos meus, precoce do preconceito O azar da azarada é a desgraça do sujeito em ação Pois não, e então meus n***as 'tão com fome, paixão Se paro e penso, desgraças levam-me o pensamento Se falo agora, partilho a dor que tenho e não quero Pois metade delas não entenderias Provavelmente n***a