A manhã se oferece qual maçã Sobre um mar de alumínio A menina tão leve, leve e sã Já mediu seus domínios A manhã aparece nos jornais Editada e branca Página de a**untos culturais E o trânsito estanca A manhã se acende qual farol Sobre as águas do mangue A beleza desliza sobre o sol Sempre acesa no sangue Um terreno saturado Como tantos pelo mundo Um terreno saturado E no mangue o bang bang A menina parece minha irmã Inocente e bonita A manhã como todas as manhãs Não se apressa, não se alarma, não se agita Um terreno saturado Como tantos pelo mundo Um terreno saturado Na saída da cidade