[Verso 1: Leo] Babilônia escrachada e nua, rua manchada Mulher que insunua. calada. Maldade de pelúcia Ser humano. Pra tudo de ruim, astúcia no plano Da angústia vê os mano, que insano, no ódio Vendo os covarde no pódio. "Mil grau, vagabundo." Cobrando as vida do mundo Receio de mudança, no seio da mulher, esperança Que chora machuca o olhar Da senhora caduca, cutuca, sufoca Maloca que troca uma cota no bang, dá o sangue Que gangue é família, quadrada que brilha Lanterna pra trilha, quebrada é você Ferro queima a virilha de você, e os que com você, vão que vão Pa**ando nos vão Por ser bem loko de são. Não vê Que é só impressão, tio, justiça na mão Poder de iludir, radical pra instruir Pa você ver, que castelo, matar por um nike E morrer de chinelo. Seu elo com a carne que traz esse aval Pro mal que você faz Mas tô pela paz - Surreal dando a voz Tá aí pa quem quer, e pode pá não é pra nós [Verso 2: Neto] Largando o dedo, levando o medo e a desgraça Que suja alma, na ilusão de estar lavando a carcaça Dia de caça, é todo dia, pra minha raça Já que motivo não falta, e a rotina é deva**a A doutrina regaça entusiasta de emoção Sofrendo nos desapego, morrendo pras depressão Loko são, com a sensação do controle da situação Iludidão, mas é o que capacita pra função Solo fértil e em crise é a mente do vilão Foco pra se manter iludido já que errou na decisão É a solução, e olha que fita, leva à enfermidade Buscar no vício e vaidade as chave dessa prisão E no fundo é foda vê, você tenta não acreditar Fingir tá se enganando, pra a**im poder se enganar Se submeter, se subjulgar. Durante sofrer, final se frustrar Se acostumar a conviver nem sempre é aprender a lidar Mas eu sou mais um não querendo pensar no amanhã Vagando na Babilônia, em busca de Canaã