[Verso 1: Leo] Cego cegou, tempo fechou, escureceu Aí moiô, chiou chiou e não convenceu Prego se pregou, no que não é seu se apegou Deixa o meu, Deus que deu, é o jogo, se não jogou perdeu Falhou, fudeu. Problema é seu Dilema que te impede e só na bad vê o que aconteceu E olhe lá Se apega no fato, não é fácil mudar Ver de relance, e só o que tá no alcance ainda, não é enxergar Tato, paladar, olfato, audição Junto a visão leva entender, subverter que é conversão Contato superficial, não! De quarto grau O que me amarra ao racional esbarra no espiritual Introspecção, ritual Tudo tão habitual Mas se não traz pro que você faz pensar demais só te faz mal [Refrão] Errou A vida é dura, é só loucura, se segura O tempo vai pa**ar, o tempo vai pa**ar Visão futura, é minha cultura e me tortura Eu nem quero pensar, eu nem quero pensar [Verso 2: Neto] Subversão auto-afirmada, num débito há anos Comigo, não, mas pra tudo que delato dano Não é pessoal, é social, para além do capital Reconstruir conceito, esperar nada no final Não justifica, subentendido esquecido na pauta Dignifíca, tentar combater o efeito sendo a causa? Ser questionado por falhos nas atitudes Atrofia o potencial tentar provar virtude A autoridade dessa razão vem suja de vaidade Emergência! A consciência traz responsabilidade Apegado aos raciocínios, na minha ignorância Parar o declínio, ofício a serviço da mudança Informação traz revolta, conhecimento tormento Mente rasa atrito e sabedoria argumento E não a verdade pessoal intransferível Que só é exposta pra ma**agear seu ego irredutível Cumpre a proposta, hipnotiza quem gosta E não vê que essa "ciência" é bem mais composta Na barriga da besta a real não pede isso Compromisso... O próprio fluxo te afasta pra encosta Para além de cada capa, etiqueta e frase de efeito Quanto pesa esse conceito em um puro na ilusão? Ingênuo na alienação, fé no pensamento estreito É onde o efeito das frase pára na má interpretação [Refrão]