Aprendi a amar pela madrugada No frio denso, no frio denso Com os dentes fechados a morder o lenço Sem poder calcar a porta de entrada Aprendi a matar bem mais do que penso Aprendi a matar bem mais do que penso Aprendi a amar com as duas mãos De amor intenso, de amor intenso Uma para a ferida outra para o penso A molhar os dedos nos líquidos sãos Aprendi a matar bem mais do que penso Aprendi a matar bem mais do que penso Aprendi a amar junto dos armários Queimando incenso, queimando incenso Repetindo mais palavras por extenso Aprendi a amar por motivos vários Aprendi a matar bem mais do que penso Aprendi a matar bem mais do que penso Aprendi a amar derramando vinho No mar imenso, no mar imenso A ver se não perdia o que sei que não venço Deixando corpos caídos no caminho Aprendi a matar bem mais do que penso Aprendi a matar bem mais do que penso