Caminhando perdido no vale da morte, viajem pro inferno, pegue o pa**aporte O gosto amargo surge na garganta, na sua traqueia eu faço um corte O tempo esfria, a nevoa me cobre, meus olhos se fecham mas ainda vejo Entre a neblina que esconde minha face, vivo no pecado, sofrendo o desejo A sangue servido balança na taça, a fumaça sobe e você me encara Chateia sabendo que eu sinto pouco mas sabe no fundo que não sinto nada Sufoca e acalma na mesma medida Sanidade inóspita, sempre perdida Observando a ma**a tirei o meu veredito Vivendo entre o luxo nascido em meio ao lixo Atrativo no perigo, da loucura mais um filho Exaltando o pecado, amando o proibido Sofrendo riscos... minha verdade eu que crio Sou um trem desgovernado arrebentando todo o trilho Perigo de uma doença que acaba com sorrisos De frente a escopeta com o dedo no gatilho Camuflado de vidro fechado, pouco me fodendo pro certo ou errado No meio da nevoa saio perturbado E os bom exemplos foram descartado Vivendo o que somos, sabendo de nada o que se destaca no meio do gado Olho no meu olho e veja o inferno Minha vida é um livro escrito com sangue com as folhas sujas de algum caderno Clima pesado de um necrotério Esperando o óbito do inimigo depois eu explodo todo o cemitério