RHYNO Minha cota é fazer umas notas E deixar minha família forte Pegar a de fé e o pa**aporte Partiu América do Norte Sublime é a zika, é a peste Da praga, bem-vindo ao circo, não me espanta Já que seus rap's é uma piada Trouxe comigo a essência de toda essa gentalha Com os versos bem extintor Pros mc's fogo de palha Bando de morde fronha Rap de conta de fada Até tentei me vender pro Diabo Mas ele disse, que eu não valia nada Dois pés na porta, e fui a exceção da regra Tipo aula de Auto escola pa**ei sem pagar o quebra Eu sou cria dessas ruas, ela corre em minhas artérias Saca o Vietnã? Foi minha colônia de férias Coloquei meu bairro do mapa do rap, Las Vegas, City Eu sou o terror dessa porra, meu flow é estuprador de beat Galvão gritando que É tetra Eu grito que é treta E se fazer rap é um crime, prendam-me por porte ilegal de caneta O que cês chamam de rap Eu chamo de adubo Vou mostrar pra esses pivetes Como é que se faz um rap ! Ganhar 1 milhão de dólares e ficar mais BOSS que o Hugo E vocês tão mais Gloss que o Hugo Comercializando meus produtos, bem astuto Gravando e escrevendo de modo bruto Pra no final das contas só contar os lucros E colher os frutos Sai o Rhyno, Beast-Mode nessa track Flashback, tô sem breque Luz, eu tô no front Cuzão pra me apontar vai ter de monte Sempre tem Kaléo vem pela esquerda, Branko vem pela direita Aspen pela espreita Só não peita senão meu bonde te deita Tey ! KALEO E eu venho estilo Bukowisk Mesclado com Rubens de Paiva Ouvindo Little Walter Muddy Walter nos fones rolava E pra quem diz que copio levada essa eu fiz Pra infeliz que confunde, Chuck Berry com o Elvis Então me diz: O cult do Ipod Deixou a barba estilo bode Mó naipe de quem não fode, a xota foge E se não fode hoje vai se foder Trampando mais que sua língua Sublime é a firma LTDA-ME Desde os bares até os divãs Dando vida as batidas, transformando os demônios em fãs Pique Don Corleone nos microfones, bambino Não sou “padrinho” mas o sangue esfria que nem All Pacino Hoje é com a caneta, sem treta Mas é dois P pra voltar pra casa Com o nariz sangrando igual buceta A rua cobra se deixar no prato Nem devia gastar saliva o Rhyno já deu o papo Injeto conhecimento, mente treinada não teme Enquanto os boy injeta pra ficar igual a Salimeni Pois é fi, não brinque se não puder só cale-se E eu vou pedir pra que o Pai afaste de mim esse cálice Hipster, Kaléo não vai se abster, tô aqui pra abastecer, não basta ser Tem que viver pra entender Quero ver entender né tru, pique Fu-Schnickens , Chip-Fu Técnica e flow, tendeu moleque? Guarulhos é foda, e também tem rap! Essa é exclusiva pra queles que mete o louco E eu acho é pouco Eu e minha mania de chutar cachorro morto! ASPEN Ando com o relógio adiantado Vou tá sempre um pa**o à frente Arruma um Habeas Corpus Se livra dos antecedentes Porque eu tô brincando com fogo Tipo frentista fumando em serviço A rapa falando de Bolsomito, eu vou fingir que eu não ouvi isso Diga pra Dilma de uma vez Vim pra matar os paradigmas "Pô, foi escutar vocês Não encontrei uma só rima digna” Sem tempo pra meta fora pra quem não entende uma metáfora Desenhando nos ouvidos Sente a textura da rima áspera Esses rimador mais lento que velho andando na feira Mandaram nos chamar, “o de vocês eu sei que vira” O mal costume do cachimbo Por aqui é o que entorta a boca Viver de pose é muito fácil Eu quero ver ter a rima mais louca E eu “tô” vindo com as rimas mais suja Que meu próprio nome no banco Sendo franco, odiado pique Jango, frio como Django Eu não disse que era santo E eu vim brincar de ser polêmico, vai me chama de Eloy Como constrói um rap a**im? Liga pra nóis, não pra Leroy Do tipo desses desce 4 Coloca CPF na nota Nos jogaram no incinerador, e adivinha? Os lixos tão de volta Cuidado com as balas perdidas Elas podem ser do meu calibre Tô pedindo pa**agem, por favor Mantenha a esquerda livre! BRANKO Sempre distinga, maloqueiro de ginga Esquece o Bada**. Que aqui tem o mesmo peso, sem precisar ser da “gringa” Mais frio e afiado do que seringa Salve “Carlos Drummond de Andrade” Me chame de “Estranho Ímpar” Cara feia e ideia forte, pra poesia Porque música é o idioma de qualquer etnia Caneta pesada, verso grande ”Literhalterofilia” e se quiser letra bonita Vai ler um livro de caligrafia Então tá, vamos falar de rap ? Tão gritando que são “dono das platas” Eu prefiro é ser Platão É tanto “mc” virtual que na moral Só tá faltando criarem um aplicativo pra suprir tanta falta de dom Valioso, igual contexto de quebrada nas antiga Sabendo ser leão com a “dispo” de formiga Atrás de verso raro, tipo “Tesouro da Arca Perdida” e se for ouro Esse ouro é Branko Porque na escrita eu sou “Midas” Na “lida”, “punch-line” e os amigos Numa linha de pancada maior que o especial do “Iori” possuído Pros inimigos, vocês não me alcançam mais Pros gringo, “Mrs. White”, e vocês já provaram dos nossos “cristais” Os tais, tradicionais entenda Pra esses rappers “geração 2000” Eu sou o resgate dos anos 90 Mais que um “status” de lenda é fato Nessa tempestade de “hit” por moda “jão” Eu vim pra ser um “marco” Muito “hype”, pra pouco rap Pouca letra, pra muita track Pessoa hoje é “profille”, sentimento “hashtag” A safra de “pseudo-maloka”, moleque É triste, na era dos “flows nasais” Quem tem carne esponjosa é Tupac Rap game? O “inmetro” das métricas aconselha Que isso virou jogo porque os que fabricam tão se sentindo “estrela” A meta não é estourar com um som de momento Quantos não explodiram pra fora e depois implodiram por dentro ? Sabe qual é o plano ? Transformar “O menino do pijama listrado” em “Pequeno Príncipe”, nessa “Guerra dos Tronos” “Guarulhos – Sp”, ó quem voltou pra ficar “É nois memo”, e se for pra bombar, “Allahu Akbar” PLOW !