Sampa - Lanterna em Mãos lyrics

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Sampa - Lanterna em Mãos lyrics

[Verso 1: Nobre] Onde é que tá o mercadante Sou um "RAPlicante" sem freio Um meliante, um meio pra atrasar o seu pa**eio Desse pedaço eu quero o meio, corta Acelera e pulsa a veia aorta Tudo em silêncio mesmo a**im A vaca entrou pela janela Tava tudo escuro Sói a luz de vela Só que coxinha sem farinha não sacia Seu mundinho pequeno deita e rola na bacia Gostam de balas que não são macias Sua carreira de palhaço Só faltou acrobacia E pro mundão eu sou anomalia E pra vizinha egoísta até uns tiro eu tomaria Mas treinei minha pontaria já tô desmontando Logo tô remontando Já vejo começando mais uma pancadaria Meu Deus! Ave Maria" Um corte na jugular com a faca da prataria Respeito é o chá da lua Caneca, torrão e pires Descendo num Barril As cataratas da sua iris Excesso de lídio no vídeo de ouvido a ouvido Só não duvido que teto de vidro não aguenta libido Paia não é hidro, com a sidra lido Mas prefiro paz de espírito Junto com a brisa náutica O chão é frio igual balsamo de baltica Medusa não brinca de estátua Nem concorre a estatueta Acinzentado, preto e branco Igual as páginas da gaveta [Verso 2: Sampa] Em meio a surtos amigos por onde estão Quem me convence que os gritos serão em vão O dia é quente e a madrugada engana Cuidado na esquina a balaclava ou o conto da cigana Me diga o que as cartas te contaram Me explica onde as linhas te levaram O que os gênios revelaram Quantos manos as estrelas já levaram Distante dessa terra a guerra eles deixaram Paz pra minha tribo, na luta até o fim Meus trutas tão na treta prontos pra trocar pro mim Então corro com os meus direto de Brasília É muita fé em Deus Um salve ó minha família [Verso 3: Coiote] E eu nem sei do meu futuro E meu presente é um pa**ado Tá tudo escuro, embaçado, embasado Uma lanterna à procura de homens sábios Hábil leia os meus lábios Uma espada, um dragão, uma caverna No coração só mais um golpe uma cratera Em tons de sépia fla** vem em minha memória Soldado místico à procura da vitória Glória, mito, senhor homem da guerra Conflito no espírito Deus do céu e eu da terra Direto de Sinope em um Barril o grito ecoa Anoto frases em um lenço jogo ao ar e ele voa Jogo ao ar e ele voa [Verso 4: Froid] Meu vocabulário é esdrúxulo Eu aprendi a ler no estábulo Sujo, esperando um horário Parecendo um caramujo Encontrei refúgio, lá na casa do oráculo Foi um dia de emoções, de alegria e lágrimas Falamos sobre os aviões, sobre a rebelião das máquinas Sobre estúpidos, místicos, plásticos Especiarias enviadas do Pacífico Por que que Deus criou a noite? Eu gosto do dia, mas eu, eu sempre acordo tarde Dai eu vivo pela noite, que me acaricia Na carência de claridade Me trata, igual criança Me cobre igual adulto Me enche de esperança, me tira tudo Ei você que me manda sinais, ou me acorda Ou me acode, isso é um sonho? Eu não aguento mais

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