[Verso 1: Sampa] Desce uma dose da forte com gelo Hoje eu vim dançar com os meus medos Não quero um doce, não quero um 12 Quero um cigarro e uma gata nos dedos Não eu não devo, falar a verdade Porque ninguém quer ouvir verdade Então meu bem, esquece a cidade Vem pra viagem, volta mais tarde Amor eu vou lá, e vê se me espera To na velô dum cometa ou esfera O karma que paga, a verdade com a alma não apaga A maldade do que te interna E até pensei como Cazuza, em me casar com a c**aína E ver meu fim, num camarim, sei que a**usta aos 20 ainda A vida que eu levo te tira do sério Olhei pra minha filha e chorei sem remédio Eu quero te dar o que não posso comprar O que não da pra pagar Eu fumei demais, e falei de paz, briguei com meus pais E deixar pra trás Eu faço rap, isso não é trap O sangue ferve, meu braço 27 [Verso 2: Froid] Hoje é dia de rock, eu tenho uma banda de garagem Movimento o Hip Hop no ca**ino do Mirrage A luz é muito forte e eu não gosto do holofote Quero olhar no olho de quem vai comprar meu lote Na madrugada, pros bebum não ver os poste Sou mais um contrabandista voltando de Woodstock Bêbado e equilibrista, o corre aqui é por esporte Minha grana tá contadinha, aqui no bolso do meu short E eu vou enchendo a lista, com tudo que tem lá fora Nem tudo que tem lá fora cabe dentro da mochila E eu to querendo um pa**e pra pa**ar pela revista Mas mesmo se eu rouba**e, ainda teríamos suado a axila Se lembra quando era só nós dois, depois pa**ou pra três ? Hoje eu contei com a Ana Flor, acho que somos dezesseis Cara isso tá ficando sério, e eu não sei com vocês Me acharam esquisito, eu sempre me achei bonito Mas agora eu acredito, pode pá que eu me encontrei Minha loucura vem de berço, da missa não sabe um terço Imagina se sobre o preço, a novinha que morde o beiço No peito que eu guardo o fumo não fumo no para-peito Perfumo o andar inteiro, com o cheiro do meu consumo Pra longe do pesadelo, pra fora do meu espelho Se você me botar medo, vai ser Froid vs Jason Iceolator quando o dia for perfeito Lucrar mais que o Akon, fazendo mais mal que o bacon