[Verso 1 : Froid] Eu tô num pique esconde-esconde, nego, eu e a loucura Tô aqui escondido, ela veio me procurar Eu e a tortura, no escuro a gente é par Esperando amanhecer pra ver o sol pra me curar Tô no banco da frente fazendo amor, p**nô Vejo tudo ao contrário pelo retrovisor, retro Jesus, Dalí é o salvador Fazer arte é fácil quero ver você se expor Tô desprendido, desliguei meu radar Duas ou três coisas que eu sei dela, Godard Só sobre adoecer, não trata sobre se tratar Então qual a diferença entre a igreja e o bar? Eu não vou sair daqui. Deus em todo lugar Não seria uma charada, então onde Deus ta? O que você sabe sobre ser ou estar? Te prometo liberdade se você me liberar [Verso 2 : Yank] Gigante, a humanidade é frustrante Ignorantes me julgam mutante Cidadão de bem leigo, refém do medo O big bang é um peido e a igreja é um instrumento do governo Ladrão, dinheiro roubado da educação escondido em um terno da Harry's Cidade em guerra, escola que fecha, pivete que entra de férias Polícia que embaça, pa**a sufoco e desce pipoco Ensaca o corpo, parça, é a caça dos cachorros loucos Estado laico proíbe o haco e vende tabaco, enquanto paguem mais Sacerdotes fazem estoques de Ice em potes de Haagen-Dazs Deus é mais ocupado com a população Que não veio da áfrica e não tem pele marrom A Bíblia não é revista da Avon pra você fazer pedido Na verdade é um livro de ficção E esse som vai causar irritação, mas é bom Que eu filtro meus amigos livres de convic... São João! [Verso 3 : Gigante] Não ligo se eu perder a guerra, na terra tô só de pa**agem Minha alma eterna hiberna, no meu corpo que é só embalagem Enquanto ainda tamo imundo, mundo esquálido deixa suas manchas Por isso botamos pro fundo, tudo que é sólido um dia desmancha Silêncio, a noite tá escura, minha vingança vai ser na calada Nossa fé vai forjando armaduras, nosso ódio forjando as espadas Na caçada somos tubarões, e péla, seu sangue suja o oceano Na cova matamos leões, aquela sua gangue só tinha bichano Sou nobre va**alo sem nome, na fome fui servo de um suserano Nasci pobre, mas no microfone o bonde que eu levo vai ser soberano Meu plano não é dominação de denominação nenhuma Religiões vendem costumes, mas quem é louco não se acostuma [Verso 4 : Eko] Uma dúvida universal, o astronauta trouxe Se a pauta fosse diabetes ou flauta doce Uma melodia que preencha o dia de alegria Do silêncio de biblioteca, livraria, sem monarquia Pela família igual a Marge da laje Você vê que a vida é só uma charge Então age rápido e vai como um Mirrage Miragem, seduz igual o traseiro da Minaj Meus trajes, apache, disparo agache Sou do free, você é da aldeia da folha, Kakashi Me ache e enquanto eu degusto meu Pistache Se quer olho por olho, ao menos seja o Itachi [Verso 5 : Buneco] A vida não é bela, féla é só uma ilusão E só quem se liberta compreende a prisão Eu já nem sei se pertenço a esse mundo ou não Tenho problemas tão grandes, nem sei qual a dimensão O povo está puto com todo o estatuto Não entende que dentro da sua mente está tudo Cavando em busca do ouro, cheguei ao fundo do poço Seu moço, só lhe peço um prato de almoço Pra quem da vida hoje chegou a perder o gosto Pra quem pra vida hoje acordou meio indisposto Eu recebi a notícia que a esperança está morta Nem a fome é tempero pra quem prova o sabor da derrota