Curumim chama cunhatã que eu vou contar Cunhatã chama curumim que eu vou contar Todo dia era dia de índio Todo dia era dia de índio Todo dia era dia de índio Todo dia era dia de índio Mas agora eles só têm O dia dezenove de abril Mas agora eles só têm um dia O dia dezenove de abril Hey! O índio quer dançar O índio quer cantar O índio só deseja Agora o seu lugar Tomaram sua terra Sua liberdade Agora querem seu orgulho Corromper sua coragem Mais o verdadeiro índio Ama a mata de verdade Não vende sua madeira Seu tesouro seu caráter Pois a mata é seu pivô Teu lugar é sua vida Índio tá tão infeliz Foi-se embora A alegria de viver A alegria de amar E no entanto hoje O seu canto triste É o lamento de uma raça Que já foi muito Feliz e contente Pois antigamente Todo dia era dia de índio Todo dia era dia de índio Mas agora eles só têm O dia dezenove de abril Mas agora eles só têm um dia O dia dezenove de abril Dezenove de abril Abra a mente inconsciente Cortar a mata que defende A respiração da gente O índio está lá Fazendo o que pode Contra o homem ambicioso E de espírito pobre Só pensa em dinheiro E não liga para a morte A morte do futuro Protegei a mata oxósi Protegei o índio nú Que dispensam energia Não deixando de viver Da sua eterna A alegria de viver A alegria de amar E no entanto hoje O seu canto triste É o lamento de uma raça Que já foi muito Feliz e contente Pois antigamente Todo dia era dia de índio Todo dia era dia de índio Mas agora eles só têm O dia dezenove de abril Mas agora eles só têm um dia O dia dezenove de abril Jês, kariris, karajás, tukanos, caraíbas, Makus, nambikwaras, tupis, bororós, Guaranis, kaiowa, ñandeva, yemikruia Yanomá, waurá, kamayurá, iawalapiti, suyá, Txikão, txu-karramãe, xokren, xikrin, krahô, Ramkokamenkrá, suyá Hey! hey! hey! Curumim, cunhatã Cunhatã, curumim pois Todo dia era dia de índio Todo dia era dia de índio