Sala70 - Órfão I lyrics

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Sala70 - Órfão I lyrics

[Verso 1: Lucas Felix] Havia fogo na selva, e água demais no bote Mataram o povo na relva, aquilo não foi um trote Sem prantos, não existe igreja na mata Não existem santos na cidade, pega sua cota, cata Sente só a geada que te corta a espinha Em êxtase ela rebola, e ela ainda tem espinhas É o sabor acre do podre que os porcos tanto gostam Faço a proposta mais suja e pra mim eles se prostram Foda-se o casto! Castro o vasto campo de puritanos No mastro sangrando cometem os erros mais insanos E eu me sento para um chá com meu Consiglieri No terceiro círculo avisto Dante Alighieri Tem um maníaco correndo no corredor da minha mente Ele tem frio, olhos vidrados e uma faca nos dentes Louco! Como quem inala dois litros de amônia Frio e calculista, como o chão da Patagônia Porta agonia de novecentos infernos Tem nojo do ego inflado desses peões de terno Cada olheira é uma estrada e cada estrada um abismo De sua boca escorre o supra sumo do sadismo Sadomasoquismo é rezar o Pai nosso Pois o pecado é seu vizinho e o diabo seu sócio Anda com putas, pastores, andarilhos e sábios Venda almas com sua pasta, compra elas com seus lábios Diz que o inferno não existe e vende pa**agens pro céu E um tão de Emanuel é seu cliente fiel Mora de aluguel na torre de Babel Trepa com os anjos, engravida Jezebel Está na Cidade de Deus, no Ipiranga também Seu disfarce favorito é míssil em Jerusalém Ser ou ser! Custe o que custar! A morte não existe se há uma alma pra tragar! [Verso 2: Rômulo Boca] Pouco lirico Bastante sádico, mágico Assim sou Remo órfão e o clã da rebel soul Queima-se hortas, transformam rebanhos em hordas Tranquem as portas Porra é o fim dos tempos Essa frase é tão clichê quanto esse som e mesmo a**im nada é obvio A mulher e o dragão Tragam­ se os dias, deduza como queira tal colocação Meu pai morreu quando eu nasci, ou seja órfão por opção O mundo é um moinho ainda Se vinga da tal raça que constrói e é imprestável mesmo a**im Sim sala bim a voz muda mas ainda sou Caim Caiam por terra, homens e guerra, caiam por terra Homens em guerra, considere morte quando a alma se entrega Caiam por terra, homens em guerra [Verso 3: Wendel WNL] Muito lírico, bastante sádico Cênico...me chamam de cético Me chamam de cético! Só que chamam, e eu não me acho! Me dou o luxo, sei que me faço Sei que conheço os Sete céus do onírico Dionisíaco...Chanson, Chanson de la plus haute tour E todo aquele bla bla bla, e todo aquele bla bla bla Que eu nem quero falar! Fala tu! A lá, olha lá! Agora é belo ser louco Misticismo escroto, muita ideia patética Minha mente continua cética, e continuará Enquanto o seu ocultismo não pa**a de merda estética! No abismo Pensamento pueril, vai pra puta que te pariu E pergunta quem foi que pariu a puta da tua mãe Não há respostas, há muitas putas! Por isso há tanto espaço pra charlatões Que se pa**am por Zaratustras! No abismo Onde o chicote estrala das entranhas as estrelas Sim, lá, o céu se esquece de ser azul Zoa a cabeça de zumzumzum E a percepção ganha zoom Desse puzzle moral e ético Sim, cético! No abismo Pois bem, pois bem! Tenho fé suficiente pra bancar meu ceticismo! Da ALMA ao Caos, LAMA na Casa! ''Estou interessado em qualquer coisa sobre revolta, desordem Caos. Especialmente atividade que pareça não ter significado...''

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