Grãos de pólvora. Cores intensas aliviam falsas euforias. Uma elegia ao medo. Seus dedos mornos cauterizam o olhar mudo. Freqüências invertidas conduzindo es**ma e lucidez. Pa**os trôpegos. Serão as almas castas, Como esquifes de absinto? Melhor o suor do fígado, Que a cortesia imunda de profetas mortos. Estando desperto, Sonho com abutres a devorar meus punhos. A carne rasgada junto aos ossos. Há pus em minha saliva, mas não me importo. Um quarto vazio. Sangue sob os lençóis. Recorto palavras contraditas, Costuradas em silêncio profano. Às vezes, até uma mentira conserva sua ventura. Afinal, as vozes não mais ecoam.