Onde estão os mortos? Nódoas de bálsamo sonham a guerra. O jovial odor desta aurora, sufocada com sangue. Somos todos cúmplices. Somos todos vítimas. A derrota disciplina o homem. Amarga ideologias insalubres, Esmaecidas em sofismo pueril. Somos todos sombras. Somos todos júbilo. Efígies ressequidas sob coisa alguma, Restam entre os vivos. Ao Oráculo, dedico o vil fulgor Desta tragédia imunda: "Revolvendo a terra, Qual o silvo da serpente A queimar os olhos, Duas Luas se encontram Amargando espectros bifrontes. Outro cortejo fúnebre celebrado Por homens de sal e ferrugem. Mais um adeus cômico. Fastio. E nada mais. Nada mais."