Robson Heloyn - Valsalva lyrics

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Robson Heloyn - Valsalva lyrics

[Verso 1: Nego E] As paredes são finas, ouço vozes Levei meus monstros, zoonoses Controle, corpo é obra prima Pede dose de auto estima ou de cirrose? Mãos são imãs ferozes Belas modelos tendo overdose Pulmões são minas de diamante Morrem num dia quente, o carvão e a tuberculose Coração domina, olhar na cédula Hipnose fede a célula com necrose Fugi da psicose, fumei na celulose Punho cerrado aqui não é só pelo close do Snapchat Pose, posta o último instante Bosta, ela já me fala que não sou como antes Que eu tô mais distante nos últimos 12 meses Que vai ser diferente das ultimas 13 vezes Que queimou as nossas fotos da estante Em que me deixou falando quando me deu as costas Aqui o máximo, nunca é o bastante Aposta na pergunta errada, acerta a resposta (2x) [Refrão: Nego E] Mergulhei fundo mano, não pra ser segundo plano Era um segundo me perder no mundo mano Voando sem dano mano, nesse aeroplano Onde você tava quando era só um plano? [Verso 2: Nego E] Água e sal, pé de meia, pés na areia ou pás de cal? Fodendo com ontem pra nascer o amanhã O carregador do iPhone é seu cordão umbilical Cê consegue salvar o mundo sem postar no Instagram? Filho pródigo da pílula do dia seguinte Quebro códigos, mortes com requinte De crueldade, pago preço do que exerço Uma mão balança o berço, outra conta o terço O padre segura o coldre, o governo segura a Bíblia Não há mais nada ali, todos somos Namibia Sem cão-guia, sem bom dia Quando me via, ela a bolsa escondia Diante o plano 13 de Maio, bela vista Na Lei Áurea a responsa é a resposta No carro tinham quatro, vira de costa é isca Giroflex alto, aponta a peça e diz: encosta Em frente ao cano, defesa legítima Minha mãe rezando pra Nossa Senhora de Fátima Jaz mais uma vítima, digno de lástimas Afogo num mar de lágrimas, pedindo as últimas Forças, onças, conchas e pérolas, pera lá Acorda desse sonho e vai viver Torça, Carolas, quimeras, quem dera quem opera minha shangri-la Só sabe sofrer [Verso 3: Jé Santiago] Só sabe sofrer, só sabe sofrer Quem vem de onde eu vim não tem nada a perder, tem nada a perder Vejo tudo cinza, duas luzes que piscam Não entendo essa brisa, o que vai acontecer? Mandou encostar, por as mãos pra cima 4 da matina não tem ativista pra me defender É, pra me defender... [Verso 4: Drik Barbosa] Minha alma transpira Dentro do meu corpo Muita calma, reviva Veneno no copo, tudo em torno, traíra Vejo tudo torto, tanto trauma revira Nado pra cima De baixo faz fila Pra ver me ver caída, expectativa Na mente do falso inveja cativa De frente dos caco, descalço vacila Sou fera ferida, curada Mergulho nas madrugada Durmo acordada Um olho na vila e o outro na estrada... Na vila e o outro na estrada Os palco da vida, nas rima avançada Pisca, que eu roubo sua brisa Trisca, nos meu que eu te quebro Me afogo e me elevo, repara nas pistas

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