{Verso 1} Não é nada pessoal mano deixa-me explicar O beat as vezes faz-me propostas que eu não posso recusar Assunto lógico, feat, matas, o dono vai cortar Como respostas, acorda com um cavalo, morto nessas costas OG que eles precisam, Tony, bandido Margem da lei do microfone feito um Arguido Se não fizer o que eles fazem, já não faz sentido Mas se o Muta não der dica o povo não lhes mete ouvido Mete do início, exporto rima ao quilo esse é o meu vício Não é suicídio? Bater de frente ou porta desse comício Reis do dicionário, em missionário Com a língua portuguesa, o meu serviço é ordinário Queimar, vender terreno, eu vim bombeiro ou Bolsonaro Num cenário de mil produtos enquanto só queres ser mais caro Competir por carros, ver quem tem mais cara OG, paro as cidades onde eu paro {Refrão} Já chegaram os do ghetto com Tudo de preto um boy Na boca, birra, não vieram iludir De aspecto tranquilo mas São do tipo se incomodam ou nos tocam A tropa tem de sacudir OGs são gangstas Ogs são gangstas {Verso 2} Mas ni**as não sabem convidam, o beat é milagre, elucida-me Troco da tuga a Jamaica e do nada o meu flow vindo shotta Intimida o dred e então me corta, tenta trocar a rota Mas cá por cada porta que fecha a janela rebenta A malta é tropa Ritmo é tranquilo mas do Miratejo, topa Estilo é cinquinha até ver lucro a conta gota Dica é umas mínis, estou sem grana na minha boca Mas nunca falta nada e é assim que o povo gosta Ando a frente do meu tempo eu tou no templo Com uma sagres e um milagre Enquanto o amor da vida enrola uma e sabe Que eu, real OG, rima é como sabre Sobe sobre o beat e arde, ferida aberta, vinagre A deixar-te boquiaberto, aberto ao meio como um bagre A queixar de ter-te coberto ou descoberto que és só fraude Mas é tarde, a majestade frente ao magistrado é só Aspecto de pago, no fundo é só cobarde {Refrão} Já chegaram os do ghetto com Tudo de preto um boy Na boca, birra, não vieram iludir De aspecto tranquilo mas São do tipo se incomodam ou nos tocam A tropa tem de sacudir OGs são gangstas Ogs são gangstas