[Verso 1] A noite cai silenciosa, sem cerimônia como de costume Seu perfume, barato, glamourosa, de fato Impiedosa, vítima do acaso, é mato Com seus prazeres que matam a longo prazo Divas de pedra e pó na lida Como flores de plastico nunca morrem, porém nunca tiveram vida Te deram vida? Não, supostamente asas Que tiram do chão, mas não te levarão pra casa Ela abraça e confunde sem dó Na praça o desfile comum de menor Na caça o libido, sandália, vestido Erguido por damas de sonhos e só No sereno das avenida Uma viagem irreal, muito provavelmente só de ida E coragem condicional te ensina Uma sensação que chega a parecer tristeza, mas é só c**aína [Refrão] Produzi, embrulhei, dividi, carreguei Te vendi, faturei, e... Consegui, te ganhei, iludi, conquistei Te prendi, te peguei, fi [Verso 2] Mais uma dose desce como gelo Lhe aquece nesse descabelo Frio, entre olhares de nojo e zelo Um apelo no deserto Tudo por uma volta ao pa**ado ou só alguém que queira tê-lo perto E bem, cê vê, sem ver Perdeu tudo que tinha, hoje rouba frentinha de Toca CD Pra vender e escapar do açoite E trocar por mulheres na noite Suór de mulheres da noite Podia... Mas essa nóia parece ser bem maior quando se tá com a barriga vazia Olhos vermelhos, sede não para Madrugadas são escuras, mas sua realidade é clara Se depara com o fim, encara E prepara mais uma e estica pra saciar sua tara Assasinar a seara, a última não te levou? Talvez essa se dê ao trabalho, então enfia a cara [Refrão]