[Verso 1: Rashid] Era 198 e pouco eu nasci apressado Um mês adiantado, o mundão havia me chamado Prematuro mais maduro Desde o pré já ligado que saí de um lugar Onde era melhor eu ter ficado Aqui vi o meu sonho nascer feito gênesis Na intenção de ser feliz, mal visto como sífilis Irmão, produto de uma civilização Sempre em frenesi com hennessys Se é o que você sempre quis, eu não Eu quis ir além, antes que chegue esse tal além ser alguém No próprio inferno de dante mal e bem fui refém Inseguro e ignorante com quem me via como ninguém Meu caminho é radiante, radioativo Meu destino é adiante rumo ao norte Meus olhos são diamantes e o meu objetivo É ta bem vivo no dia da minha morte [Refrão: Xará, Marcio Local] Highwaaaay Tudo é relativo, uma vida Um amor por vez, um destino É a highwaaaay Vem por um segundo Cê vai ver, vai vibrar Vai correr na highway [Verso 2: Xará] Já fui quase invisível na frente da televisão Vendo minha mãe chegar olhos de quem não Tava lá pra brincar não, dois empregos e uma missão Me pa**ava "oi" ouvir mãe: hoje não tem lição Era um inferno só que hoje faz sentido Braquinho calado cansou do tanto e quer ser ouvido Eu to bem meu olhos não embaçam mais Eu cruzo a highway e vejo o que essa vida faz Eu vou de um canto pro outro só no aeroporto Eu to aguardando ligação um pouco do que eu sou Roletas avenidas sem pensar por amor por segundos Segundos de aplausos de um show que acabou Visceral é toda vez eu me sinto a**im Deus é mais e a estrada ta chamando por mim Deixa eu me jogar pra no fim poder te entender Tenta me estudar, me seguir vem que cê vai ver Encontrar, a noite na terra é pra rondar Tem um milhão de luzes pra compor Horas de sereno e eu vou chegar Eu sou merecedor e vou chegar Avisa aí irmão que eu vou chegar nessa [Refrão] [Verso 2: Xará] Maços de cigarro, bar, carros e mais carros Gente de pa**agem e os copos são vários As mentes aos milhares de tantos que são de bem Juventude ilusória tipo sonho do Hurricane Eu no meio mó solidão lobo da estepe Um vulto na imensidão cinza ouvindo rap Vendo os furos eternizando nomes em pegs Se essa angustia não me mata hoje só me fortalece Eu vou beirando os canteiros seguindo no acostamento Eles não podem me atingir nem mesmo em pensamento Os novos alquimistas tão lá fora Frenesi, batidão tão pronto pra degola é só olhar vai saber, ó escuta e avalia Prepotência é o mal do homem quem não vê não desvia Exorciza seus demônios que é quase um por dia E sai pra pa**ear na madrugada fria é ... [Refrão]