Pedro Pinto - Redundância Crónica lyrics

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Pedro Pinto - Redundância Crónica lyrics

[Gijoe] Estou a cuspir os ossos, posso senti-los a trespa**ar-me Como chuva num dia cinzento, eu só importo aos inspirados Arranquei três malmequeres, eles não me querem e eu quero Eu não presto, ninguém presta, ou sou uma besta ou uma iluminada [W-Magic] Estou a cuspir os ossos, posso senti-los a trespa**ar-me Estão a rasgar-me o pescoço, fica difícil falar-me Cheiro a vazio por dentro, ninguém está interessado Como chuva em dia cinzento, eu só importo aos inspirados Constrói o que tu queres, mas eu não sei o que é que eu quero Arranquei três malmequeres, eles não me querem e eu quero Tenho a mão cheia de neuroses, tenho os chacras desalinhados Tenho feridas pelas costas, cozes, ou abres os cortes de lado? Eu sinto que não sinto, é triste, sou um furo sem piercing, existe Disse-te pra não caíres, caíste, disseste que ias ficar, mentiste Mentiste também no resto e o resto nem era nada Eu não presto, ninguém presta, ou sou uma besta ou uma iluminada Pari metade de um coração, então não olhes a**im para mim A vomitar bocados de memórias junto a panos de cetim Partilho-me com a solidão, eu não sou como a vaca que ri Eu tenho a faca e o queijo na mão, no dia a seguir eu já parti... [Gijoe] Estou fechado num elevador que sobe, mas não me eleva Vou atirar-me da varanda, libertar-me de ilusões Vernácula loucura, sou tão sóbrio que chateia Vou atirar-me da varanda, libertar-me de ilusões [Reflect] Fui deixado num beco sujo à minha sorte e desgraça Moro numa rua escura por onde a luz já não pa**a Água escorre e não lava, água pa**a e não leva Estou fechado num elevador que sobe, mas não me eleva Arranco cabelos da nuca, tenho força que nem sabia Molduras na parede pregadas a utopia Cheira a perfume pela sala, tenho engano nos pulmões Vou atirar-me da varanda, libertar-me de ilusões A morte é ilusória, esta prisão é redundante Acorrentei o que sentia num paladar agoniante Sou um vulto atrás de ti, vibração que nem propaga Falho em tudo e sou tão pouco que para contar um zero dava Vernácula loucura, sou tão sóbrio que chateia Intenso na narrativa, sou tensão que se pa**eia Rodeado pela miséria, sou refém da ignorância Por mais brilho que emane, sou apagado desde a infância [Gijoe] Estou a cuspir os ossos, posso senti-los a trespa**ar-me Estou fechado num elevador que sobe, mas não me eleva Como chuva num dia cinzento, eu só importo aos inspirados Vernácula loucura, sou tão sóbrio que chateia

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