REFRÃO: A Voz do Povo é a minha é a tua / é a de todos nós e podes ouvi-la cá na rua / por isso presta atenção a tudo o que ela insinua / vidas vão-se em vão, em vão / A Voz do Povo é a minha é a tua / é a de toda uma geração e podes ouvi-la cá na rua / por isso presta atenção a tudo o que ela insinua / vidas vão-se em vão, em vão... A Sociedade e o sistema estão em fase de colapso / não importa por onde pa**e, o mesmo impa**e, o mesmo lapso / GUITA, GUITA, rebenta com todos os sistemas / quando apanha, apanha todos, sem avisos e sem dilemas / todos temos problemas isolados e comuns / pobreza, revolta, e podia citar mais alguns / é dificil acreditar, sonhar, orientar estratagemas /são tristes os temas que deixam tristes os meus poemas / e o estado está num estado que o estado é estado de alerta / por enquanto tudo calmo enquanto o povo não desperta / mas o clima aperta e continua tudo a dar para o torto / nós sempre a emagrecer e eles sem desconforto / então acorda, discorda, antes que seja tarde demais / povo flipa, não se antecipa, é até não aguentar mais / onde é que isto vais parar, onde é que isto vais parar / até quando é que vai durar, até quando é que vai durar / REFRÃO / De olhos cansados é como olhamos para Portugal / os problemas são sempre os mesmos o que é habitual / mas se aqui nada muda isso para mim não é normal / já lá vão trinta anos e o que é que mudou afinal / tempos evoluíram, mentalidades regrediram / minorias emergiram mas ninguém as ouve / não sei se me ouviram mas as páginas víram / já muitos desistíram e vejo cada vez menos povo / porque o povo foge para um país longe de nós / deixando-nos sós neste pequeno universo / controverso e atroz com mais contras que prós / emigrantes é para todos vós que dedico este verso/ se esta é a nossa sina cuidado com a vida que nos destina / pois por vezes a vida ensina já só tarde demais / por isso an*lisa o clima que o panorama não fascina / basta entrares na rotina e não voltas nunca mais / REFRÃO / Hugo Pereira: é a voz do Povo...