[Intro] Há quem diga que é impossível viver pra sempre Mas as pinturas de caverna continuam intactas Tanto quanto minhas músicas ficarão Vida longa ao guerreiro Ao homem de conhecimento, a luz da sabedoria E o deserto da eternidade pra caminhar [Ponte] Desorientado 2011 deixa com nós que nós reina nessa porra mesmo fodas Porque o guerreiro de fé nunca gela Mas morrer como homem é o prêmio da guerra [Verso 1] Um homem não chora, levanta a cabeça e caminha Responsa, por responsa, só confio na minha Bota o casaco, a rua vazia, acompanha Testemunha, que eu tô legal de braço falso e mulher piranha Pa**a um carro, um opala rebaixado Meio mandado, mais não paro, meu caminho E por instinto sou levado Minha fé me acompanha na pa**agem por este planeta O tempo sobra, pois dessa obra, sou a areia da ampulheta Reflexões vem, mostram o pa**ado esquecido Peço que todos me desculpem pelos erros cometidos O tempo trouxe essa sensação de já tá absolvido Me sentia reprimido, substancia, comprimido Na boca um gosto amargo, coração apertado aflito Aquela rua falava algo, se comunicava comigo Sabia que mesmo longe de casa, ali achava abrigo No meio de puta, motel barato, luzes, mendigos [Ponte] Já vi o mais forte dividir sua refeição com o mais fraco Alguns milésimos de segundo é o que diferencia Um homem vivo, e pensante A um montante de carne morta e uma poça de sangue O olho antes brilhante vira um vasilhame opaco [Verso 2] Aumenta o peso do karma, sua alma perde o brilho Como o cristo derruba lágrimas a cada puxão de gatilho O filho do criador, vê que a**im não tá certo E como nosso redentor se mantém de braços abertos A orla de Copacabana ainda é bonita, eu concordo Malandro e ciganas, no calçadão, me encontro a bordo Do Leblon, cobertura, cinco puta tubo de lança Boa quantidade do verde, pra não morrer a esperança [Ponte] Nikit 2011 o ano sagrado 22 anos completos, recém comemorados Já tô ligado no esquema mas esse não é o problema A solução se vem em segundos no desenrolar da próxima cena [Sample] Nosso espírito é imortal sangue do meu sangue Entre o corte da espada e o perfume da rosa Saúde guerreiro! [Verso 3] Fumaça densa, drinks puro malte Milianos, eu meus manos, panos longos Cap, rap, cheque, hash Trash, cash, punk, last Night Sessions de terça a tarde Me aguarda e guarda uma fatia do bolo Nem tudo é negociado e plausível de desenrolo Quando a boiada dá o estouro, levando o ouro de tolo A casa cai, clama o pai, e engole o choro Os piratas dominando, escondam todo o seu tesouro A casa desaba, castelo de areia, a coisa tá feia Espelha, sua vida receia que seja, missão mal cumprida Cigarro cerveja, ameniza as feridas, cicatriza os cortes Por sorte, estive pleno, em pleno contato com a morte Com minha fé duvidosa, uma gostosa, e meus sacerdotes Tentaram me derrubar, mas não ganharam lágrimas Ganharam páginas, amareladas, paralelepípedos pra estrada [Outro] Pedras no caminho, não guardo pra construir castelo Se alguma coisa tonteia, acelero e atropelo Sou Chino satisfação Nunca use meu nome em vão Mais fácil eu destruir do que salvar uma geração Disposição na função Continuação? acende o blend e the end fim O tempo deu fuma um Marlboro e beber mais uma dose de gim Essa trama não termina a**im Niterói, Rio de Janeiro, sociedade secreta dos magrim Aguarda o que ainda vai vim