Eu chego de surpresa, surpreendo a presa Indefesa, presa sobre a mesa Sangue sobre a seda, então acenda Sinta a presença na fumaça intensa Sempre lento porém corro contra o tempo Corto o vento perseguindo o pagamento Com infravermelho eu cuido cada movimento Com olho vermelho, a todo momento Chapando o melão na escuridão, solidão Trancado numa tumba só tragando aquele "bão", nunca são, não Cuspindo algodão, carvão cobre meu pulmão, então Me põe no chão, no caixão Sob uma aurora dourada, cruz virada pendurada Viro a madrugada viro vinho nessa taça Se eu não tô chapado essa cidade não tem graça Meu sangue é sujo porque respiro fumaça "Você me desgraçou, Zé Não posso continuar vivendo... vou me matar Toda mulher... diz a mesma coisa" Só começa o culto quando oculto queima as vela Sou por dentro escuro porque só cultuo as treva Permaneço oculto, envolto em névoa Pareço um defunto, fumando erva Só começa o culto quando oculto queima as vela Sou por dentro escuro porque só cultuo as treva Permaneço oculto, envolto em névoa Maconheiro vagabundo da sarjeta para o mundo Da sarjeta para o mundo [2x] OCULTO [Carpathian Forest - Cold Murderous Music]