Verba vou multiplicar, queimo velas no altar Baseado entre os lábios mais quadrados pra dropar Tá foda suportar, estar vivo faz-me tédio Quero só poder tomar, meu lugar no cemitério Presto o intermédio, cruzo rumo ao necrotério, sono eterno No concreto, tá repleto de inseto ao meu redor Abro o Tor, brasa cada vez maior Eu só mudo pra pior eu vago pelo mundo só Invejo um cadáver que tá decomposto, sem rosto Dropando composto, nasci natimorto Com corpo envolto no manto da sombra No bando voando bufando uma bomba Da vida o inverso, em neblina imerso Se inclina ao perverso consumo abusivo Exumando um nocivo, os humanos são lixo Então eu só fico vagando esperando o comando final Velas queimando pro seu funeral Planta ilegal no quintal vira história Eu sequer sou real, no local sou escória Não tenho memória, prefiro nem ter Só bem chapado consigo viver Eu me disfarço se o astro nascer Bolo um mastro meu rastro só THC