Lembro de quando tudo era doce Lembro de quando tudo era vivo Dentro de dois a força de ser só um E hoje te vejo a**im espantada Como perdida aí nessa estrada Que vai do nada prá lugar nenhum Lembro da gente sempre bem perto Por um caminho curto e direto Atravessando os mares sem medo algum E hoje me vejo, destino incerto No meio desse imenso deserto Que vai do nada prá lugar nenhum O que será que existe dentro de nós dois Além daquela vontade De descobrir a verdade antes de tudo? O que haverá no muro entre nós dois Além daquele espaço estranho, escuro e mudo? Não há tristeza mais dolorida Do que ter tido tudo na vida E de repente perceber que é comum Ser mais uma pessoa enganada Pelo rumo confuso da estrada Que vai do nada prá lugar nenhum