MZ Boom Bap - Das palavras actos lyrics

Published

0 198 0

MZ Boom Bap - Das palavras actos lyrics

Ao desligar a chamada fico com um sentimento de alívio Sa foda o telefone, estraga o convívio Conversas sem olhares são verdadeiras pra cegos Que não vêm quando os olhos mentem Mas sentem quando tu és impuro Porque o ouvido capta o que a visão esconde no escuro E eu ou estou maluco ou estou a disfarçar Finjo não ver para poder escutar, não ouvir pra poder olhar Agora até finjo fingir para que pensem que eu não sou de confiar Eu sou um farsolas no campo minado Rastejando para não ser apanhado no fogo cruzado Meti o pé na poça agora tenho um pé atrás Ver para crer, preciso ter certezas em cima da mesa No pa**ado fui obrigado a crescer Nada acontece até realmente acontecer, é única certeza E o que nos une é tão forte como fio Como confiar em ti se até de mim eu desconfio? Promessas, voam como a palavra Vontades mudam com o vento e aqui tá sempre nortada é que o empurrão que te ajuda no início Vem dos mesmos braços que te empurram para o precipício Ao cair que seja por mim Se arder na tua figueira, vai ser à minha maneira porque eu agora estou a**im mudado Não mudo nem um bocado E quando tu falas, não respondo, eu não sou mudo, eu é que escolho estar calado Só estou a ser honesto comigo Não abro a boca ao acaso, quando falo é pra ser cumprido Culpa quem me educou, quem me ensinou a ser o que sou Porque disse que a palavra era sagrada e errou Prometes mundos e fundos, não quero o fundo do mundo Quero que escutes e te cales por um segundo Marcamos um café? é que no frente a frente muita gente muda o seu comportamento, não é? E quero ver se cara a cara tens cara de pau Se tiveres, eu sou o gato que não morreu E dona chica nem se admirou Porque depois de tantos paus o gato ainda não bazou Com eles construiu a casa que lobo mau soprou Naquela noite de inverno em que o inferno se instalou Mano, não acredites em tudo o que dizem Nem digas aquilo que tu não podes cumprir Um dia vais perceber que aqueles que se contradizem Têm poucos ou nenhum motivo pra sorrir E lá estou a fazer filmes com um telefonema Serei realizador ou terei algum problema? Há quem diga que é isto a maturidade Aprender com erros do pa**ado Para não cair no mesmo buraco mais tarde De qualquer maneira eu estou protegido Das palavras disparadas pela boca do bandido Porque eu acredito em mim Só acredito em mim E naqueles que fazem parte de mim Não acredites em tudo o que dizem Nem digas aquilo que não podes cumprir Um dia vais perceber, aqueles que se contradizem Têm poucos ou nenhum motivo pra sorrir

You need to sign in for commenting.
No comments yet.