Peguei-lhe o silêncio deste convento Olhando o ruído, porta aberta pelo vento De repente sinto os teus olhos nos meus Perdão, estou sonhando, falando sozinho Sozinho Sentir no singular uma dor Sentir os teus lábios, os meus lábios aos teus Como o bater de certa onda perdida Areias sem fim, falando sozinho Sozinho Velho sozinho, tirado no tempo Alma partida, semeada no vento Entre o céu e a terra, há pouca distância Vou guardar teu beijo na minha infância Minha emoção proibida no tempo Minhas lágrimas são grades, guardando o meu rosto E dos meus olhos revejo horizontes Areias, muralhas sem fim, em fim Sozinho Velho sozinho, tirado no tempo Alma partida, semeada no vento Entre o céu e a terra, há pouca distância Vou guardar teu beijo na minha infância Velho sozinho, tirado no tempo Alma partida, semeada no vento Entre o céu e a terra, há pouca distância Vou guardar teu beijo na minha infância Minha emoção proibida no tempo Minhas lágrimas são grades, guardando o meu rosto Velho sozinho, tirado no tempo Alma partida, semeada no vento