Bandeiras que se encrespam E que falam para o vento E os braços que se erguem Como novos monumentos Os filhos das cidades E dos campos com seus cantos São fontes são rios Oceanos e são tantos A voz do continente Eles tem aqui agora Estrelas combatentes Que anunciam a aurora São pombas irrequietas São raízes do amanhã Um sonho brasileiro Eles plantam nas manhãs Nas fábricas nos muros Nas janelas nos mercados Nas ruas e nas praças Nos teatros nos arados É festa e é trabalho E é luta e é dança São homens mulheres Aprendizes da esperança