Noites de Madagascar Quantas estrelas vi ali Em seu olhar Coisas com as quais posso me acostumar Facin', posso me acostumar facin' Céu azul Vejo em mar pássaros, pássaros Pássaros a cantar São coisas com as quais posso me acostumar Facin', posso me acostumar facin' A vida não pa**a, filme no ar, sensual cla**e, renoir Como se dança**e, folhas, onda e a beleza perfuma o ar Nesse mundão de Oduduwa, da pele afro Deus nos acuda, Pablo Neruda, benção cem sonetos de amor Sou do versos de Mia Couto, onde eu ia ria Outro, e os sons combinam Ensinam como beijos bons nunca terminam É surreal como machuca a mim quem te quer mal Sim, fere real Aos carinhos do vento a gente se espreguiça Com todo tempo ao favor da nossa preguiça Na dor é kartu façamos um pacto Já que tu curte um plano Deixa a espuma dançar nos pés Que ela leva toda o revés Eu amo as Noites de Madagascar Quantas estrelas vi ali Em seu olhar Coisas com as quais posso me acostumar Facin', posso me acostumar facin' Céu azul Vejo em mar pássaros, pássaros Pássaros a cantar São coisas com as quais posso me acostumar Facin', posso me acostumar facin' E quando o sol dorme a gente faz amor So especial for me, pólen, flor Que o tempo se torne onde for Em algum enorme, choque, esplendor Tipo patuá, rindo pra zoar, vindo Mafuá Anti-chagá tortura Pique uma adaga, perfura dura Me af*ga candura, vossa eu nem sei se é minha cura Nosso, é meu na cinturam, é força Resulta em mistura, braços que quase sufoca Sentimentos estouram igual pipoca Ok, entendeu sua loca?! Tantos carinho, quantos caminhos, até chegar em sua boca E uma aurora reluzente Outras vida, outras frentes Tipo o céu e o mar desencontra, mas tromba lá na frente Eu amo as Noites de Madagascar Quantas estrelas vi ali Em seu olhar Coisas com as quais posso me acostumar Facin', posso me acostumar facin' Céu azul Vejo em mar pássaros, pássaros Pássaros a cantar São coisas com as quais posso me acostumar Facin', posso me acostumar facin' Então é você o rapaz que está confundido ao olhar as estrelas?