A noite penso como num mosaico de fotografia Quando pa**o pra caligrafia, cubro a noite fria com orgia Deixei toda alegria pra amanhã, o sorriso pra amanhã O beijo eu também deixo pra amanhã No sobe e desce de temperamento eu brigo, xingo, mas peço abrigo Não entendem o que digo mas prossigo Pouca aparência sem decência É muita inteligência pra bater com violência, e digo... A gente quer saber demais Meus velhos sabem de menos Foda-se se informação é só veneno na TV Só ligo se for me ver, caso contrário eu quero um beck pra acender Esquece o tempo, tempo é relativo e eu também As vezes cansativo, educativo Paro pra ler um livro, e me livro de todo o mal Sou todo mal pra sua concepção ban*l Ritmo e poesia numa relação carnal Quem usa quem afinal? Sou meio Tim Burton fazendo graça Meio no fim, ou no começo, o meio pa**a Despercebido feito o jovem que faz arruaça Fazemos parte dessa safra de ironia... Loucademia de Mcs To só pa**ando pra ver a Repdemia... [Refrão:] Mostram gente como monstros, dizem que tudo é uma porcaria E que faz mal pra sua mente É a desinformação da geração gerando a gente Peco na canção, mas minha ação é evidente neste quadro (2x) Donas Marias pedem benção, peço atenção Cesso a sessão, fato, bate a tensão O trampo mais perigoso até agora Mais perigoso que gozo fora de hora Apontam dedos, sugerem caminhos, querem carinhos Outros apontam lápis, preferem seguir sozinhos Eu me desaponto com o conto da carochinha Ainda to meio tonto com a Dickman sem calcinha To vendo Beakman, mas não vejo a luz do dia Filosofia ou Patologia? Tributos para quem merece vaia, soul do samambaia E que aqui o RAP não caia Falam de paz, mas é um mundo animal Vejo muito animal, é normal, natural Falam mal, se eu to mal, se eu to morrendo Pra me cansar demora, e por enquanto eu vou correndo [Refrão:] Mostram gente como monstros, dizem que tudo é uma porcaria E que faz mal pra sua mente É a desinformação da geração gerando a gente Peco na canção, mas minha ação é evidente neste quadro (3x)