Eduardo - O Locutor do Inferno - Sentença Capital lyrics

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Eduardo - O Locutor do Inferno - Sentença Capital lyrics

[Verso 1] Prevejo no boneco esquemático do abastado Em cada órgão dez gramas de chumbo alojados A tática pro Legacy se não dar de Cumbica É homicida mas também é autodestrutiva De um lado gera Mães da Sé, Mães de Maio Do outro, nove PMs abatidos por mês em São Paulo O paraíso marcava as contadoras de reais É o modelo Quad-Core das penas capitais Quem me põe na cadeira elétrica, a**isti online Exibição na sua sala de Tiros em Columbine No grampo não autorizado decreto pro DEIC Furar cerebelo como Dalai lama's, scar-face's A redoma que aclama o capitão nascimento Dependendo da tal turma data térmica em sepultamento O vício no cifrão faz os Safras pensar na paz Só quando o corpo do filho goteja fluídos corporais Quando veem que a bolha comum, aqui não é de chiclete É dos gases formados embaixo da pele Sem óculos três graus a**istimos o velório profanado Onde quem vela ente com pa**agem, indiciado Também as rajadas consequências no para-brisa Com os famosos "fura blitz" como justificativa Não é simulador de tiro, guerra virtual Boy condenou 200 milhões a sentença capital! [Refrão x4] No corredor da morte do paraíso tropical 200 milhões são condenados a sentença capital [Verso 2] Só não aprova pena de morte no congresso Porque é mais barato chacinar sem custódia de processo Pra quê criar papelada e a**inatura? Se é só deixar gambé descarregar na viela em fuga Alegrar o cuzão do Jardim Europa Com nossa temperatura caindo à zero, 83 por horas No polo por vens da nossa época Com Mc Laren's dissovados nas favelas Com reviver as viaturas circulando com retrato Do suspeito da facção que ia ser eliminado Os dias que o aluno pobre virava sequestrador Porque reitor leiloava ensino superior Enquanto rimo a fazenda a**a**ina de futuros Ensina a menina a ser atriz p**nô da Brasileirinhas Governo arma com vantagem, matéria estratégica Com 94% "felizes" nas favelas Enquanto houver desnutrido festejando Ação conjunta pode matar dez a**altantes de banco Condenação a guilhotina à moda brasileira Pra quem nos condenam ao crime, se ela vale biqueira Condenação a lípido de embalçamento em flores Pra quem nos condena a morrer, trocando as empresas de valores Se entrega, que é melhor pro Rangers, tá cercada! A Gate negocia com minha 9 cuspindo bala [Refrão x4] No corredor da morte do paraíso tropical 200 milhões são condenados a sentença capital [Verso 3] Fora do jato Phenom, se o empreiteiro for na esquina Exala odor de puta escrina cadáver na vila O legislador extermina, cobrança vem com juros As vezes com 20 tiros vique Cabo Bruno Querer tirano no poste, não me faz sensacionalista Me aproxima das mais brilhantes mentes esquerdistas Pra Marx, Proudhon, Bakunin, Che Guevara Ditador merecia punhal barbeando sua cara Moralmente qual o problema de roubar burgueria Quem mata criança com propaganda indutiva? Personagem infantil, brinquedo colorido E o novo venenoso Big, lixo vendido Gripe espanhola numa era, na outra peste negra No presente materialismo arrancador de cabeça O rico evoluiu com outros povos Pra no fim com dinheiro jogar bola de gude com olhos Só vamos deixar o corredor da morte anunciada Quando nosso tempo não for usado pra limpar nota machada Quando ódiamos o regime que faz nossas mulheres Tirar saliva podre de boy em talheres Comemore a Consciência Negra todos os dias Exija direito à vida com ou sem data Fifa Quando fiz pacto vitalício com o favelado Fui condenado a ser outro Vladimir Herzog enforcado! [Refrão x4] No corredor da morte do paraíso tropical 200 milhões são condenados a sentença capital

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