Eduardo Duetho - Dualidade lyrics

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Eduardo Duetho - Dualidade lyrics

[Verso 1] Desse lado da cidade o que se vê é miséria e tristeza Dona Maria que chora por não ter nada na mesa A miséria da favela você não vê na novela Mídia mascarada da quebrada fez um conto de fadas Fecha com os vermes manipula a visão É um bando de cuzão Joga irmão contra irmão Mascará o sistema diante de tanto problema Pregam igualdade mas o que se vê desse lado Da cidade a infelicidade Em um país onde a prisão vale mais que a educação Até quando vamos aguentar, isso vai ter que acabar Democracia e igualdade não tá no mesmo lugar [Verso 2] Não tá no mesmo lugar Eu não tenho nenhuma razão pra parar Não acreditar em mim só me da forças pra continuar E me julgar sempre vão Mas nem ao menos me incomodar eles vão Eu to correndo atras dos meu sonhos Dormindo pouco pelo esforço, eu suponho Que você deve ta se perguntando Oque esse nego aqui ta pensando Mas tao grande é minha vontade Mais do que a taxa de mortalidade De negros na minha cidade Paz é algo que não vai sair da pauta Porque eu tenho 20 anos e à vinte anos dela eu sinto falta Tão a frente do meu tempo que me sinto desatualizado Ao mesmo tempo me sinto preso ao pa**ado Tentando deixar mais que marcas de tênis no asfalto E eu apago os meus rastros Correndo dos ratos Ratos que correm atras de mim Mas eu sempre vivi a**im Dormindo tarde acordando cedin Pra no fim do mês consta aquele din din Respeito todos que me olham no olhos Respeito, amor e revolta são os meus votos Gosta de mim ótimo Se não? Segue sua vida Fala de mais cuidado, vo te fazer uma colunoscopia As vezes na noite eu só queria o dia As vezes no dia só uma sombra eu queria Uma mensagem uma letra um refrão Ser ouvido é minha unica obsessão [Refrão 1] Dualidade, dualidade São os dois lados Da mesma cidade [Verso 3] Certeza de se conter, se preservar fazer valer Expor pro mundo ver dentro de mim o saber Trazer cada palavra a se fazer valer Trabalhar e envolver um movimento a se desenvolver E ver, onde vou parar, vários tem uma missão E basta só acreditar, eu acredito Faço isso pelo improviso, de ver um sorriso No rosto de quem admiro.. Eu sei que tem dia que é só isso que eu preciso Correr pro abraço sem me esconder Esquece o medo de perder Caminhando junto com mundo, tendo o que é preciso ter Não fumei nada, mas... São outras coisas que me tornam mais sagaz Nas idas e vindas, verdades vendadas Ai, não tá com nada, os dia que tu se encontra sem levada Querendo jogar a sorte nas pista ou nas quadradas Lembra do corre que fez na própria caminhada É, tu pensa bem e vê que isso é furada Ao que a consciência pede, a subversão Nos momentos de ação Um homem falho como todos em busca de redenção Viver, sem desespero, com selo, é sem segredo Deixa pro seu próximo um nome no espelho, nego Pensa na vida como tem que ser vivida pra quem pode crer Que achara a saída diante de tudo que possa acontecer Mais que o resumo de sobreviver, perceber Que a vida ensina bem antes de tu poder aprender Sejamos a luz pra quem se encontra perdido no medo Tu vai descobrir que dualidade é estar vivo, sem segredo [Refrão 1] [Verso 4] Ae, to tranquilo, me chama pra queimar mato Mais não pra joga bola Onde tem maldade os nego não cola Pa**a a bola, é a**im que a banda toca Pra favela o estado, só fecha a porta, é foda Duck na missão, indo atrás de tocas Mais não damos sopa, Tamo vivo não mosca Só destroça R.A.T.O.S., Cuidado Da ponte pra cá ótima policia é o caralho Ta ligado, são homens falhos como o fausto I o Cuzão do Datena não representa os favelados Historinha de burguês, já to cansado Eu queimo o mato certo que me deixa relaxado A rua sim, senti falta dos sábios Que pelos can*lhas, de suas casas foram arrastados Índios sim, são sábios, si prepara por que o que é teu Já ta guardado, já ta bolado, engatilhado na cara dos safados Me orgulho sim a ser descendente de escravizados O rap ta ai, pra incomodar, os acomodados Da que a pouco bebe da pele parda ao invés de tapa é logo enquadro Maioridade penal, no, no favorável Ae boy, algum problema tio? Problema é nóis pra porra do estado [Refrão 1] [Refrão 2] Desigualdade. desigualdade Só existe de um lado Dessa cidade

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