No fundo do olho, um fio de esperança No fio da navalha, o fundo do poço No fim do caminho, puro perigo A roda da vida não para nunca A dança do tempo é um desafio No fio de esperança tem uma navalha No fundo do poço tem sempre um caminho No fundo do olho tem um desafio: A dança da vida é puro perigo A roda do tempo não para nunca Se eu cismo, me sinto à beira do abismo Com medo da bala da vida perdida No meio do dia, um tiro no escuro No meio da tarde penso no futuro Começo da noite, “tô” meio desnorteado Não posso me deixar levar! Angustia, solidão sem fé Não quero mais sonhar a pé Pela madrugada Vou fazer um Samba Pra cantar num canto qualquer Esperando o dia raiar