Clara Lima - Nova Ordem lyrics

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Clara Lima - Nova Ordem lyrics

[Verso 1: Mini] Peregrino iconoclasta ideologia rasta Caminhando pela praça deixa rastro de fumaça Raça que não disfarça faça a ma**a não arregaça Cachaça demais um dia pode ser desgraça O que é real? a gente se pergunta Enquanto nego se junta pra poder ganhar moral Manifesto surreal questionar é natural Papo de conspiração nova ordem mundial Trabalhe consuma consuma mais e morra Não faça a diferença pra poder mudar essa porra é desse jeito que eles quer lavagem cerebral Cachorro adestrado de intelecto boçal Cinquenta tons de vaidade cinza é a cidade Enquanto avança na idade peca na sagacidade Pão e circo pros peões prédios torres de xadrez Vários são sacrificados em prol de bispos e reis [Verso 2: Diego Did] Construa a informação manipulando pensamentos Diga sim pra dizer não crie leis e mandamentos Incentive o consumo custe qualquer sofrimento Pra eles você é pobre e pobre morre devendo CPF no serasa barra o financiamento O crédito é a desgraça pro escravo seguir vivendo Tem álcool pra sua cabeça te torna mais violento Farinhas puras em gramas fortalece o armamento Diabo tá no Senado pro sangue seguir escorrendo E o imposto que é criado não cabe no orçamento Quanto mais cê tem cê paga e vai sempre seguir devendo Sem cordas ou coordenadas cê acha que tá vivendo Eles dizem que a loucura é minha mesmo e ninguém segue Rotulam minha cultura excluindo quem ouve rap Ligado nas viaturas fugindo dos click clack Vagando na Babilônia e vivendo do MIC check [Verso 3: Clara Lima] Nos corre diário, trampando pra caralho Pra informar pro meu povo muito mais que o necessário Caso contrário eu não faria a diferença Tô focada no progresso que a situação tá tensa Mente blindada, corrente formada é quente a pegada, de rima rajada Que explodem neurônios com conhecimento Se não for pra ser a**im eu deixava no relento Desatento da pala, joga na vala, cala a voz de quem fala E de rua mete mó mala só que eu Vim da senzala e não mais me escravizo Escrevo a liberdade e liberto aonde piso [Verso 4: Inti Collio] Pique Peter Pan, vamo em busca da terra do nunca Diferente de quem acha que vai pra Canaã Hipócritas limitados à teoria Retórica como sua vida vazia Se apegue ao indíce e entregue o dízimo Beba do cálice e viva o mínimo Nego adora reclamar do governo Mas mal percebe que o problema é nós mermo Somos só matéria em movimento querendo ou não Destinados a criar raízes nesse centro Guarde seu julgamento, seu chorume diário Palavras voltam contra a força do destinatário Ser humano em constante erro como um babilônio é orgulhoso e segue dando vida a seus demônios Em tese mudem o pseudônimo Essa é a poluição de mentes na camada dos neurônios [Verso 5: Mulão] Então flutua, sorrir a lua Rima mais pura, meu verso não tem gravidade A responsa continua Na saga nua e crua, mostra a verdade da rua Com sagacidade onde quem age fuma Agem no automático, preferem os mais práticos Contaminam as famílias se tornando aptos Ensinam desde criança aonde é o rolê Vai no shopping fulaninha comprar roupa procê Ai não gasta muito que amanhã cê não tem Cê quer roupa de novela e eu só quero comer bem Sem dever pra ninguém, querendo ir mais além Com a força desse rap sem ambição nas de cem (nas de cem)

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