Disse-te adeus, não me lembro Em que dia de Setembro, Só sei que era madrugada. A rua estava deserta E até a lua discreta Fingiu que não deu por nada. A rua estava deserta E até a lua discreta Fingiu que não deu por nada. Sorrimos à despedida Como quem sabe que a vida É nome que a morte tem. Nunca mais nos encontrámos E nunca mais perguntámos Um pelo outro a ninguém. Nunca mais nos encontrámos E nunca mais perguntámos Um pelo outro a ninguém. Que memória ou que saudade Contará toda a verdade Do que não fomos capazes? Por saudade ou por memória Eu só sei contar a história Da falta que tu me fazes. ...Por saudade ou por memória Eu só sei contar a história Da falta que tu me fazes...