[Verso 1: Pitzan] Límpido horizonte é o que vejo quando escuto Que eu não soube dizer, ainda me falta muito Mas não me falta paz, tão pouco compreensão Pra fazer disso luz e iluminar minha escuridão Vozes de um só coração, caminhos pra poesia Papel e caneta em mãos até que a noite vire dia Tenho mais de mil perguntas, todas sem respostas De quando em quando essa real pesa em minhas costas Ansiedade demais, esse parece você Enquanto esperamos grandes coisas, nada parece acontecer É como se tudo congela**e, inclusive o meu peito E a vida por você [?] pa**a**e sem nem surtir efeito Tempos confusos, os temas oblíquos, ando recluso Nas linhas me aplico, nos beats conduzo Mas eu me dedico na Terra onde [?] permanece em transe Inquietos seguido até que a alma descanse Até que o fim nasça, ate que se desfaça o mal O amor e o respeito, até que voltamos ao pó Pontos de luz no céu nascem e morrem sem nem ver Os pontos de luz no chão tem a vida nos mesmos termos [Verso 2: Caio] Vozes de uma só razão, músicas capaz de ter Doses sem medir noção, força pra mudar o ser Cheio de divagações, nós sobreviventes Que não percebemos os detalhes pertinentes Salve a mensagem, não atente ao mensageiro Pois nem sempre ele retrata o a**unto verdadeiro Em solo brasileiro se esquece e não perdoa É mais fácil não lembrar e ignorar uma pessoa Só de pa**agem por aqui, pisando o chão Apontando o ponto mais distante para o meu irmão Surdos vão vivendo a vida feito matemática Inércia pessoal ao rejeitar a problemática Que a vida é feita de emoções e sentimentos Aliados, a moral e ética nos argumentos Fé nos relacionamentos sem medir intensidade Falta de esperança gera marginalidade Os corações quase saltando pela boca Vejo o povo a semear e a colheita ainda é pouca No desequilíbrio a necessidade vem Silencio o coração, pois muitas vozes ele tem [Outro] Vozes de um só coração