[Verso 1: Pitzan] Ei, presta atenção, há tempo pra brincadeira A vida se apresentou pra mim de outra maneira Caminho a beira do abismo diariamente [?] eu sigo insistivamente Mas [?] incongruente são os rumos que ela toma Cerimônia impossível mesmo vivendo em uma redoma A gente somos prós, depois deduz os contras Se o saldo der positivo é porque talvez erramos as contas Eu faço arte, mas nunca vivi dela Faço parte do time que vive por ela Minha trupe segue firma a serviço da cultura Revisitando o pa**ado e fazendo sua releitura As rupturas que aqui promovemos São as respostas ao mercado viciado que aqui temos Do nosso lado quem vemos? Apenas nós mesmos A limpo é o necessário vivos nos mantermos [Verso 2: Caio] Desistência frente as adversidades do percurso Muitos se atrapalham com o foco do discurso (ã, ã) Concentração para não ser estatística Sem a limitação paleolítica É complicado que meu povo não entende Ou é defasado o conteúdo que despende O tal que vende o que era pra ser gratuito Eu vejo a ignorância nos lugares que transito Proliferação da mesmice nos atrapalha A nossa independência já pulou a muralha Mas segue difícil espalhar ideias boas Que sejam eficazes ao chegar nas pessoas (ah) A confusão surgiu no comprometimento que falta Por isso eu vou as ruas sem acento Alma de gente onde ecoa a aglomeração Olhar pra frente é ser oposto a arrebentação