[Refrão] (4x) Não vou deixar a cultura se acabar [Verso 1: Pitzan] Nada além de negócios, nem fadadas ao ócio Assim a indústria cultural nos faz seus maiores sócios Dinheiro que move tudo, não, não, quase tudo Honestidade é sagrada, com ele não me iludo Lixo feito de propósito distribuído [?] Como [?] vai ao óbito na velocidade da bala Compara enquanto subestimam sua inteligencia E como escrevem com letras de fogo a onipotência Primazia dos efeitos pormenores os [?] Tudo dentro das leis regidas por estupidez Dos donos do dindin, os manda-chuva da arte Foda-se o conteúdo o que importa é sua parte no bolço Eu ouço muita coisa por aí Mas quase nada me faz refletir [?] como homem, como ser humano Mas é óbvio que isso nunca foi parte dos planos Fórmulas, nada mais que fórmulas desgastadas E quanto mais usadas, mas em nós são impregnadas nos falantes do teu rádio As telas de cinema, todas expressões de [?] Parecem ser do mesmo esquema viciante Essa falsa liberdade asfixiante Cegos a tudo isso deixamos de viver adiante Essa é a nossa indústria cultural Será que eu sou chato ou pensamos igual? [Verso 2: Caio] Produto descartável, seu prazer é maleável Te induzem a gostar sempre do mais desagradável Pra que manter a sinceridade no canto Atualmente a mídia impressa nos conduz ao quebranto Eu vou do santo da [?] ao que minha mente prevê Com frases simples e diretas que não vem da TV Mas nem parece e é desde os anos oitenta Os blablablas que a indústria cultural alimenta Eu vejo a fome anunciada nos semblantes andarilhos Milhões arrecadados, pelos fracos distribuídos (não) Pensando bem, eles são bons pra entreter Os transeuntes confusos que não conseguem viver Sem um trocado, a miséria mora ao lado dos cultos Minhas linhas são dotadas de sinceros insultos Lástimas da terra eu que vivo A informação é escondida em caráter subjetivo Conteúdo apelativo, enfase comercial Descrevem o cenário musical atual Deixa eu jogar as minhas fichas no que eu acredito Rap honesto de São Paulo no silêncio reflito melhor