[Intro] Pode acontecer com qualquer um, irmão Comigo, contigo, seu primo Por isso, eu rimo de coração Pra toda regra existe uma exceção Porém, nesse caso, não, então, que seja... [Verso 1] Que seja bem-vindo! Ele não sabia que os homi tavam ouvindo Tiroteio na seqüência quando foi surpreendido Aconteceu na hora que eles tavam saindo Da jurássica comédia, mocinho contra bandido Pra já clássica tragédia, polícia contra bandido Ele nunca vai saber quando os papéis foram invertidos Já tava tudo entregue, já tava tudo vendido Só não sabiam que ele nunca seria rendido O estado do indivíduo, o indivíduo e o Estado Creonte revelou no telefone grampeado No horizonte seu desmonte desmontado Hora do levante, elegante, pagamento adiantado Na memória de elefante para sete palmos E não fica calmo porque lê o salmo Daquele pequeno quarto, naquele pequeno bairro Direto pro estrelato no roubo de carro Foi no degrau mais alto, saiu do anonimato Nesse tipo de a**alto, ele ainda era novato [Refrão] Primeiro de dezembro ele planejou o a**alto Quinze de dezembro ele disse: "Mãos ao alto!" Vinte e cinco de dezembro ligou pra mãe de Bangu 4 Você enxerga mais longe a gaivota que voa mais alto [Verso 2] Existem as pessoas mais sinistras que você Dinheiro que vem fácil não é fruto de trabalho Atalho que a babilônia pode oferecer Frente a frente com os vampiros sem estaca, cruz e alho Encontraram a agenda com a movimentação da venda E é claro que ninguém declara imposto de renda Do veículo importado no condomínio fechado Cabeças de gado na fazenda Se alguém desvia algum, querem também, vêm pelo faro Se é maior do que você, o barato sai mais caro A emenda foi pior do que o soneto Descrição do elemento sempre bate com a do suspeito No estilo do gueto, um tiro de raspão no braço direito Seu comparsa, um pipoco no meio dos peito O pássaro de aço bate as asas sobre as casas Fardas azuis ficam vermelhas Tenta escapar quebrando telhas, tá feito Se a esperança é a última que morre Bem-vindo ao seu leito [Refrão]