[Verso 1: Rany Money] E agora que o trânsito se encontra muito lento Lembro que no busão sofrendo tenho que ir pro centro Eu veto, pois a pa**agem aumenta a cada novo turno Me enturmo com os vagabundo na denuncia pelos estúdio E juro, que lendo livro nesse calor não aguento mais Preso no engarrafamento na Av. Niemeyer Mas todas não querem, mas caem na ilusão do cifrão E se fosse patrão, a solução não ia ser o busão Eu sei que é mó atraso e o acaso é o que me espera Vento, na minha janela mais belas de Ipanema Na areia a situação eu sei que não se encontra feio Pensamento que rodeia, que la só vai ter sereia E o busão tá uma merda parece não ter motor Já pa**ou mais de uma hora e eu ainda tô no Arpoador Mas pra mim a situação não se encontra nada bacana Se não fosse os cana acender a bagana em Copacabana [Refrão] Tá muito perigoso na cidade em que vivo Do 175, vejo o Cristo sendo rendido Então peço a Deus, para que a luz guia Prum abrigo Proteja a todos, até do ar que eles respiram [Verso 2: Batoré] Pesadelo do careta, motorista é mó capeta Pa**o junto na roleta, agarradão com a minha preta Tipo Romeu e Julieta, perdidão no meu planeta Largo uns nome de caneta, trocador perda a cabeça Mas nunca desisto, vejo o Pão de Açúcar e Cristo Se a polícia chega eu sisco, piso Ninguém quer correr esse risco Boca aqui vira petisco, faltou só gravar meu disco Faço um som no fundo do buzun, as minas gostam eu pisco Do beijinho, belisco, sisco, continuo rimando Finjo que eu sonho [?] que tu fica só roncando Quando vê geral pa**ando, menózinho tá mergulhando Pa**ageiro olha apontando e tu ainda tá panguando Pa**atempo da viagem, olhar a janela é mó viagem Tipo uma curta metragem que tu vê mudando a imagem Vendedor sagaz, vende seus produtos sem perder o gás Tu é ratão mas vagabundo é mais, entra lá por trás [Verso 3: McCert] Falou de mim, falou demais, falou dos outros rapaz Eu quero é paz, na minha cidade tem que ser sagaz Pais torturando seus filhos perdidos Os vi, pois suicídio é um atalho sombrio pra quem é sofrido Frio, sinto em pleno Rio, então rio Infinito castigo tirando com guincho, episódio sinistro Sobrevivido mas ainda to vivo, longe do lixo É hip-hop alternativo e progressivo, sem capital de giro Se for pela linha amarela, vista não é bela tem bala perdida Faixa de gaza, na linha de mira, uma bala tombada bandido na Pista, família sofrida Fome na praça e ronca a barriga, ser colocado a sua vida na pista Filho da puta, pacto homicida, irrita quem fica na mão da polícia Bateu nas filha, mexeu com a chuva Não vou manter minha postura pra filha da puta de viatura Embarrera minha luta, fumando da pura, pura Realidade a mais na minha cidade é só falsidade Sou rastafari mas vou lutar pra sobreviver é só malandragem [Sample] [Verso 4: RanyMoney] [?] é longe, não tem CEP, nem endereço Não vou nadar e morrer na praia voltando lá pro Recreio Vejo que é o jeito e o ônibus nem se encontra cheio Se conforto medisse beleza hoje ia ta bem feio Se ouve só ladrão no turno no túnel meu grito e pleno Pelo menos o transito flui posso seguir bem Já consigo até ver o cristo mas nao de braços abertos Cês fumam, mas eu taco fogo em direção Flamengo Dos amigos que eu me lembro sempre atento ao pé da escada Que que fosse madrugada ao relento la pela Lapa Menor que se perde na lata igual draga que trago Flagra sua barca traca impaga igual praga é menosprezada ligada Em acertos nós a tempos esqueceu os propósitos com póditos Nas menções entorpecidos por gases tóxicos Os códigos nãoo funcionam eles foram desvendado tu rodo Com o teu telefone grampeado [Outro] Tá muito perigoso na cidade em que vivo Do 175, vejo o Cristo sendo rendido...